Nem a mudança abrupta do clima, com seu forte vento diminuindo o ritmo e as baixas temperaturas que tornaram o percurso mais difícil, ofuscou o excelente resultado da Team Columbia Dole na terceira e última etapa do El Cruce Columbia 2016, completada em 03h12m30s pelos atletas argentinos Pablo Ureta e Daniel Simbrón, totalizando 09h18m10s em toda a prova. Com o resultado a dupla foi coroada Campeã na categoria Team Masculina.
Belas paisagens da Patagônia Argentina – © Marcelo Tucuna / El Cruce Columbia
Ao longo das três etapas, o pódio se manteve de forma igual, mas a probabilidade de uma mudança sempre existiu até o final, já que os resultados poderaim se modificar ante as novas exigências do mal clima e o cansaço.
O pódio se completou com a Team DW-Dribbling (Sebastián Castellani e Gonzalo Ochoa), que chegou ao segundo lugar com o tempo total de 10hs12min48s, o terceiro lugar com Team Latidos Scat (Cristian Morales e Carlos Hidalgo) com o tempo de 10hs30min46s.
Team Columbida Dole, campeã entre as dulas masculinas © Marcelo Tucuna / El Cruce Columbia 2016
Entre as mulheres, a emoção também foi intensa. O título ficou com as irmãs Gilda e Roxana Flores, com o tempo total de 10hs55m14s. Em segundo lugar ficou a equipe Ganeshas AK+ (Estefania Ovejero e Romina Sarden), com o tempo de 13h08m48s e o terceiro lugar com a Evolution CR (Patricia Ossenbach e Natalia Alvarado), concluindo em 14h11m28s.
Na disputa com as equipes mistas, a nova dupla campeã é a Aktitud+, formada por Sebastián Bicciconti e Analía Francani, e finalizada no tempo total de 11h01m56s. Os brasileiros da Team Núcleo Aventura (Cilene Sophya Santos e Paulo Quesada Pacheco) conquistaram o segundo lugar com 11h05m49s e em terceiro, a equipe Portland & Mancuerna (Fernando e Seewald Soria), no tempo total de 11h23m51s.
Elisa Forti e seu neto Nehuen cruzam o pórtico de chegada após 3 dias do El Cruce Columbia 2016
Mas o dia foi marcado com a chegada da Team Forti, formada por Elisa Forti – 81 anos – e seu neto Nehuen, que receberam aplausos intermináveis ao cruzar o pórtico. Carinhosamente apelidada de "A vovó que corre" (La nona que corre), Elisa completou pela terceira vez o El Cruce Columbia.
