Uma ultra longa, difícil e cansativa – como todas – mas muito mais prazerosa
Em breve largo para a maior Ultramaratona que já fiz na minha vida! Nem me inscrevi e também não treinei direito. Adaptar um treino para este tipo de prova é praticamente impossível.
Da mesma forma que as outras, você pega um monte de informações por aí, muitas vezes (ou quase sempre) você nem pergunta, e elas continuam chegando, a todo tempo, fica até chato. Legal é preservar o filtro e a empatia em todos os momentos dessa troca. Algumas ajudam no planejamento e outras nem tanto, mas no final a frase é unânime: “Vale a pena, você vai ver!”
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Também se gasta um monte! De tempo e dinheiro – que ao meu ver são a mesma coisa. Para quem acredita que não, digo que sempre prefiro investir na primeira.
Ouvi dizer que para esta ultra a rotina também muda – que é difícil dormir, treinar, alimentar-se, conviver com família e amigos. Que cansa! Já aceitei tudo, mas sempre dei meu jeito. E dessa vez não será diferente! Só alguns ajustes e tudo certo.
De tanto ler, encontrei um erro no regulamento: lá diz que a modalidade é individual. A verdade não é essa, por mais que seja sempre nós por nós mesmos, você encontra sempre aquele parceiro gente boa no meio do caminho, que às vezes te empurra, outras você empurra e que, juntos, ambos não deixam o ritmo cair.
Se tem como desistir dessa prova? Acho até que não, e a largada é logo mais. Se estou preparado? Não também. Assim como todas as outras ultras, sempre chegamos pensando que daria para ter treinado um pouco mais. Besteira achar que tudo precisa estar perfeitamente alinhado para ser vivido. Isso vale também para os projetos e ideias guardados nas gavetas por aí…
Vou lá, esperar, com aquela ansiedade boa pré prova. Sei que vai ser jogo duro, mas aqui a casca já está grossa! É aquela velha história, dar o melhor, entregar-se, aprender com tudo, divertir-se, ter senso de humor e principalmente a certeza de que, se existe item obrigatório indispensável pra realizar qualquer jornada com êxito, esse item ainda é o AMOR! – E esse não se leva na mochila – Leva no coração.
É isso aí, segue o fluxo, ou o ciclo!