Com um percurso de 265 quilômetros e 16.500 metros de desnível positivo, a Transgrancanaria 360º é a novidade para esta edição do evento. Realizado individualmente, a prova tem um foco maior na superação de desafios ao invés de uma corrida competitiva e se assemelha muito ao PTL do Ultra-Trail du Mont-Blanc (uma diferença é a participação individual e não em dupla).
A saída e chegada acontecem em Maspalomas e terá início vários dias antes das provas clássicas que consagraram a Transgrancanaria. "A prova percorrerá as costas e interior da ilha de Gran Canaria, passando por paisagens únicas e topografias inigualáveis, com os participantes encarando uma grande diversidade de microclimas", afirma Fernando González, diretor da prova.
A complexidade da prova está no fato do participante ser autosuficiente, sendo obrigado a planificar sua estratégia e descanso. "A organização disponibilizará três bases de vida, nas quais poderão descansar, se reabastecer e ter acesso ao material deixado previamente com a organização", comenta. Cada competidor carregará um rastreador que reportará sua posição a todo momento.
Serão 5 dias de prova por um caminho ser marcação. Os participantes deverão se guiar seguindo um track proporcionado pela organização que deverá ser colocado em um GPS. O limite máximo para cruzar a linha de chegada é de 101 horas.
Nesta primeira edição a prova reunirá atletas de 20 países, entre eles nomes de destaque como Peter Kienzl e a vencedora feminina do Tor des Geants, Anne Marie Gross, além de Christophe Le Saux, Petr Mil, Luca Papi, Eugeni Roselló, Pablo Criado, Julián Morcillo e Marina Plavan, terceira colocada no Tor des Geants e sétima no TDS.
A prova faz parte do evento Transgrancanaria, que tem como destaque a Transgrancanaria HG 125, prova pertencente ao circuito Ultra-Trail World Tour,além de pontuar para a WAA Spain Ultra Cup, circuito de referência das corridas de montanha na Espanha.