Autor: Adventuremag

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Abertas as inscrições para a Expedición Guaraní 2018 – Adventuremag

Estão abertas as incrições para a quarta edição da Expedición Guarani 2018, corrida de expedição que faz parte do circuito mundial AR World Series a ser realizada entre os dias 06 e 15 de abril.

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A prova terá percurso de aproximadamente 450 quilômetros pelas mais belas regiões do Paraguai. A prova acontecerá no departamento de Itapúa, localizada na região sul do país e fronteira com a Argentina, sendo sua capital a cidade de Encarnación.

Veja abaixo os preços, prazos e serviços incluídos:

Expedição (4 pessoas)
– US$ 2.200 – de 23 maio a 30 de novembro de 2017
– US$ 2.400 – de 01 de dezembro 2017 a 31 de janeiro de 2018
– US$ 2.600 – de 01 de fevereiro a 04 de março de 2018

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Aventura (4 pessoas)
– US$ 1.000 – até 04 de março de 2018

Serviços incluídos (expedição e aventura):
4 noite de acomodação sem custo
Transfers de/para o Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, Assunção (ASU)
Serviço de tradução se necessário
Serviço mecânico nas bicicletas antes e depois da corrida
Comida e bebida (quente e gelada) nas transições
Suporte logístico durante a corrida (não há equipe de apoio)
Equipamentos especializados: caiaques, cordas…
Coletes de prova oficiais
Camiseta comemorativa
Mapas atualizados e à prova d’água, passaporte, race book
Rastreamento online via satélite durante a corrida
Almoço de boas vindas
Jantar e festa de encerramento
Fotos e videos da prova

QuasarLontra completa a Expedition África 2017 – Adventuremag

A QuasarLontra esteve presente na Expedition África 2017 e retornou com mais uma corrida de expedição no seu currículo de provas. Formada por Rafael Campos, Marina Verdini, Alexantre Teles (Dino) e Marcelo Nogueira, a equipe completou a prova na 16ª colocação.

“Foi uma prova verdadeiramente selvagem, com belezas naturais impares,” comentou o capitão da equipe Rafael Campos. “O nível das equipes foi bastante alto, todos andavam bem e num ritmo constante e forte. Era dificil uma abrir vantagem da outra. Conseguimos imprimir bom ritmo, mas nossas transições foram lentas.”

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Leia o relato enviado para o Adventuremag:

“A organização geral muito boa. Simples em algumas coisas, mas com atenção aos atletas e ao percurso. Na véspera da largada foram entregues os mapas com 1/3 da prova, sendo que os demais – total de 18 – foram entregues longo do percurso. Eles deixam um mapa plotado de modelo e as equipes apenas copiam o local do PC e então traçam suas rotas,” comentou Campos.

“A largada foi na praia com um vento muito forte, todos correndo ainda no escuro e vendo o sol nascer na direção oposta. Já foi marcante pela beleza e dezenas de equipes enfileiradas pela costeira.

A 1ª área de transição – trekking para canoagem – teve que ser trocada de lugar devido às condições do mar, mas nada que desanimasse os participantes. A seção passou no começo por dentro de um condomínio com muitos caminhos. Havia muitos canais até sairmos em um rio largo e subirmos contra a corrente. No percurso cruzamos por uma prova de travessia de natação, nós subindo o rio e os atletas nadando descendo. Foi legal!

Em seguida, transição para um trekking curto, que já mostrou como seria a navegação da prova: poucas trilha e muito navegação por relevo. As áreas de fazenda são fáceis de andar, mas os rasga-matos tem muito espinho, muito duro de passar. Na sequência nova transição para canoagem, curta de 15km, mas com ventos de mais de 25km/h. A região produz energia eólica, então imagina o vento como é…

Fomos então para a primeira de um total de 3 etapas de bike, com 90km e 2.500m de altimetria acumulada. Chegamos no AT3 meia noite, onde decidimos dormir por conta de um dark-zone: o trekking de 50km. Os 10 Km iniciais eram liberados, mas a partir do PC seguinte só poderíamos caminhar a partir das 04:00 em virtude do risco de encontro com búfalos. Com isso dormimos 1:15 e partimos para o trekking.

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Após os 10 Km entramos no canyon Bavvians, famoso na região pelas suas paredes de mais de 400m de altitude. Totalmente sem trilha, caminhando nas margens do rio ou por vezes cruzando por dentro dele com água gelada. As equipes deveriam terminar este trekking até 18:00, senão teriam de parar e só retomar no amanhecer, novamente pelo perigo dos búfalos (o controle era feito pelos rastreadores online). Passamos deste dark-zone faltando 40min e apesar dos avisos, não vimos búfalos, apenas babuínos.

Na etapa seguinte de bike, de 100km que também teve trecho por dentro de canyon, foi onde perdemos muito tempo. Uma trilha acabava antes de cruzar o rio e ficamos procurando a passagem por 3h. Decidimos fazer uma fogueira, dormir por 2h (até o fogo acabar e o frio ficar insuportável) e então seguimos, insistindo no rasga-mato com bike e então conseguimos continuar. Enfrentamos uma subida que a pé já era dura e de bike então, foi mais ainda. Para compensar, uma bela vista das montanhas e do mar.

Então fomos para trekking com verticais: uma tiroleza de cerca de 150m por cima de um rio, para então iniciar a ú

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ltima etapa de canoagem. Negligenciamos o clima e levamos pouca roupa de frio (neoprene fino). Passei o maior frio da minha vida em uma etapa de canoagem. Remamos da 02:00 da manhã até 07:00, em um rio com temperatura dentro e fora na casa dos 6º C.

Ainda bem que a logistica da prova foi impecável. Todos as áreas de transição funcionaram bem e as caixas estavam no local dentro do horário. Todas tinham água quente, café e eventualmente alguma fruta.

Na sequencia encaramos um trekking em dunas de 20km, mas tinhamos de atravessar os rios gelados nadando, o que foi muito duro fazê-lo no momento mais frio do dia e com água tão gelada.

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Passamos por Jeffreys Bays, praia famosa por ser etapa do UWCT de Surf, com ondas  tubulares perfeitas. Pegamos mais um set de mapas e fomos para a última etapa de bike, de 130km. Novamente iríamos virar a madrugada pedalando, onde na madrugada com frio, paramos para dormir mais 2h.

Para finalizar, 49km de trekking, incluindo muita costeira e dunas e procurar Pc’s em dunas foi o mais difícil.

Chegamos ao final ao final da tarde, onde cruzamos a linha de chegada na 16ª posição. A equipe foi muito bem, ainda mais considerando que um dos integrantes (Marcelo Nogueira) nunca tinha feito uma prova maior do que 150km.

Somente no final entendemos que poderíamos optar por não pegar alguns PC’s e continuar classificado, mas abaixo de quem pegou todos, o que passava a ser estratégico também na prova.”