2.3.3. O Cartão de Controle
Os modelos variam, mas, normalmente o Cartão de Controle vem em formato de tabela, podendo estar impresso no mapa ou não, apresenta vários campos onde é lançada a identificação da equipe ou atleta, a categoria, o clube, a hora de saída, a hora de chegada, o tempo total, a colocação, além de campos numerados em ordem crescente que possuem a descrição dos pontos de controle escritas ou em símbolos, além de campos contendo a distância total do percurso em quilômetros, ainda podem conter outras informações técnicas úteis aos participantes (figura 7).
A finalidade do cartão é registrar a passagem dos participantes pelos pontos de controle da competição assinalada pelos picotadores (figura 9). Cada picotador apresenta uma senha que o distingue dos demais, assegurando, dessa forma, que a apuração da prova tenha a certeza da passagem por todos os pontos de controle.
É através do cartão de controle que “a organização de uma prova verifica o término correto do percurso, uma vez que, encontrado o ponto indicado no cartão de designação, o atleta “picota” o cartão de controle comprovando sua passagem por ele.” (FPO, 2004).
A Corrida de Orientação, normalmente, possui ainda, o cartão de descrição.
O cartão de descrição é um impresso onde constam, entre outras informações, os pontos de controle e os locais onde se encontram estes, em que locais haverá água, etc. Geralmente, os pontos de controle são objetos existentes na natureza (árvores, valas, rios etc.) ou criações do homem, tais como: trilhas, cercas, construções etc. (FPO, 2004).
O cartão de controle foi inserido na corrida de aventura por Planetaventuras – Cursos e Eventos de Aventura no ano de 2003 na 1ª Corrida de Aventura de Sabará/MG, desde então foi utilizado na Copa Ametur de Corrida de Aventura, Corrida de Aventura da Semana do Exército e Circuito Estrada Real de Corrida de Aventura. Outros eventos de Minas Gerais, também começaram a utilizar este instrumento facilitador da apuração, uma vez que a apuração da prova é muito demorada, devido às grandes distâncias de percurso, que anteriormente o atleta assinava uma lista nos pontos de controle, desta forma, a organização tinha que esperar todos passarem pelos pontos para somente depois proceder à apuração. Agora, com o cartão de controle, esta apuração passou a ser instantânea.
Como o Radical Trekking foi criado baseando-se nos princípios da Corrida de Orientação, ele herdou grande parte dos sistemas utilizados na modalidade, dentre eles o Cartão de Controle.
2.3.4. O Prisma e o Picotador
No terreno os pontos de controle são identificados por “um prisma de base triangular, com faces quadradas de 30 x 30 cm, dividida diagonalmente, sendo o triângulo superior branco e o triângulo inferior laranja” (CBO, 2004). Acompanhado do prisma está o picotador que serve para comprovar a passagem pelo ponto de
controle. (figuras 8 e 9).