A equipe Brazil Multisport está de malas prontas para mais uma corrida de expedição, dessa vez será a segunda edição da Expedition Ozark, realizada em Arkansas, Estados Unidos.
A prova acontecerá entre os dias 07 e 13 de abril de 2024 e como característica das corridas de aventura, o percurso é mantido em sigilo até momentos antes da largada.
“Tivemos uma experiência incrível ano passado quando corremos a Expedition Ozark pela primeira vez. A prova nos surpreendeu pela beleza do local, nível técnico do percurso e grande acolhimento. Infelizmente não tivemos a performance desejada naquela ocasião, tivemos contratempos e até um tornado nos pegou no meio do percurso, por isso quisemos retornar este ano para tentar melhorar nosso desempenho”, disse Camila Nicolau.
A equipe terá a mesma formação do mundial 2023, realizado na África do sul, com Camila Nicolau, Guilherme Pahl, Jonas Junckes e o tailandês Jay Jantaraboon.
“Essa é uma das melhores formações que já tivemos nos últimos anos e desde a África aprimoramos nossas estratégias em equipe para agora colocar em prática. A disputa não será nada fácil já que os atuais campeões mundiais, a equipe Sueca SAFAT, estará no start list. Além deles, a Estônia, os americanos que venceram o ano passado e os amigos do Equador com o Nick Gracie (nosso antigo parceiro de time), também estarão presentes. Para nós, é uma chance de enfrentar bons times e ver onde precisamos trabalhar para seguir desenvolvendo nosso time em busca de nosso sonho que é ter uma equipe brasileira campeã mundial de corrida de aventura”, completou Camila.
“O bônus desta viagem será assistir Arthur the King na cerimônia de abertura ao lado de amigos de nossa comunidade e ver a corrida de aventura retratada como nunca para todo o mundo, estou muito ansiosa!!”
Milhas x quilômetros; pés x metros
Com um sistema métrico diferente do que estamos acostumados, os navegadores precisam se adaptar e se acostumar com os mapas.
Guilherme Pahl tem uma grande bagagem e já participou de provas no mundo todo. Podemos dizer que já deve ter visto todo tipo de mapa e escalas.
Sobre o sistema métrico: “Na prática somente os valores de altimetria e desnível vertical são precisos ser convertidos para metros, porque a equidistância entre as curvas de nível deste mapa está em pés. Ajustamos os altímetros para pés, mas ainda assim precisamos transformar os cálculos para metros porque estamos mais familiarizados,” comentou Guilherme.
“As medidas de distância horizontal que faremos no mapa durante o percurso não precisam de conversão porque são proporções da escala. Porém todas as informações sobre o percurso são em milhas e aí temos q converter para que tenha uma forma familiar.”
Guilherme disse que a situação pode complicar somente se houver comunicação sobre a navegação com outra equipe e houver cálculos ou conversões erradas. Os números não vão “bater” e dificilmente chegarão numa conclusão.
Acompanhe a equipe pelo site oficial https://www.expeditionozark.com/