Atleta Tiago Perez, tentará escalar o Aconcágua , montanha com quase 7 mil metros de altitude, localizada na Argentina, sendo a mais alta do mundo fora do Himalaia. Todos os anos mais de 5 mil pessoas tentam, mas menos de 20% delas chegam ao cume.
Localizado na Cordilheira dos Andes, na Argentina, a 6.962 metros de altitude, está o maior desafio esportivo do atleta getuliense Tiago Perez, junto de seu companheiro de expedição, o catarinense Bhernar Monguilhot.
A “sentinela de pedra” como é conhecido o monte Aconcágua é tão imponente que parece mesmo tomar conta de toda a província. O ponto mais alto das Américas atrai montanhistas de todo o mundo.
O monte Aconcágua é simultaneamente o ponto mais alto das Américas, de todo o Hemisfério Sul e o mais alto fora da Ásia. Fica localizado nos Andes Argentinos, a cerca de 112 km da cidade de Mendoza. Está localizado no Parque Provincial Aconcágua, cuja entrada fica próxima ao povoado de Puente del Inca.
“Será uma expedição independente, ou seja, não contaremos com o apoio de guias, agências especializadas, carregadores, nem oxigênio suplementar. Estaremos em contato com a montanha aproximadamente 15 dias, para tentarmos chegar ao topo. Para isso existem alguns locais para acampamentos para realizarmos a subida da montanha: Confluência a 3368 m de altitude, Plaza de Mulas 4370 m. – que é o acampamento base -, Nido de Condores a 5560 m e Berlim a 5926 m. Ficaremos nestes acampamentos para nos aclimatarmos à altitude e ao ar rarefeito, parte fundamental para o sucesso da escalada.”
A montanha possui três vias de acesso: a normal, o Glaciar dos Polacos e a Parede Sul. A mais frequentada é a rota normal ou noroeste, que apresenta menos obstáculos técnicos mesmo assim, não é recomendada para aventureiros não climatizados ou não experientes. As outras duas requerem escalada em gelo e rocha. A sua silhueta árida, os cumes gelados, o deserto de um lado e o oceano do outro mostram a magnitude e a magia da natureza.
“Bhernar e eu tentaremos alcançar, possivelmente, no dia 16, onde sairemos em torno de uma hora da manhã, para chegarmos ao topo próximo do meio dia, e termos tempo hábil de descer ao acampamento Berlim antes das duas horas da tarde, posterior a isso, o clima torna-se ainda mais hostil, e tendo em vista que os principais acidentes em montanhas acontecem na descida, e não na escalada propriamente dita.”
“Gostaria desde já de agradecer a todos meus patrocinadores, apoiadores que acreditam em meu sonho e toparam embarcar nessa jornada, bem como meus amigos e familiares que estão dando todo o apoio e força necessária, mandando mensagens e desejando sorte na jornada.
Será um desafio incrível, tentaremos conquistar a segunda maior montanha das 7 principais do mundo, e com imenso respeito a montanha, a naturez e toda sua força, espero retornar no dia 23 de janeiro, com essa grande conquista na mochila”