Com as inscrições esgotadas, a K21 Aracaju foi um sucesso no seu primeiro ano. Cultura, corrida e muita animação tomaram conta da prova. Com o apoio da Prefeitura de Areia Branca, os 500 corredores puderam experimentar um pouco da cultura local e da comida típica. Logo cedo um café da manhã com arroz doce, mingau, macaxeira e frutas foi servido para os atletas e em seguida, uma grande quadrilha narrada por uma corredora de Maceió tomou conta do aquecimento pré-largada. Uma banda de forró e de músicas folclóricas animou os corredores por quase meia entre o balancê e o anarrie da grande roda. Com modalidades de 5km, 10km e 21km, a prova conquistou os guerreiros iniciantes e os mais experientes do mundo trail no Nordeste.
Patagônia Eventos / Marcos Viana Pinguim
Com um percurso técnico e pela primeira vez percorrido, os atletas da K21 Aracaju passaram por rios, terra, lama e muitas subidas. Terrenos escorregadios e com pedras dificultaram nos trechos de descida, mas as cachoeiras pelo caminho compensaram o esforço. Muitos atletas entraram nas cachoeiras e descansaram antes de continuar a correr. Na subida até o topo, uma corda ajudou e fez com que um atleta pudesse ajudar o outro, sentimento que faz parte de uma experiência trail. No final, para completar, uma última subida desafiou o limite de cada guerreiro da prova.
No final, mais um pouco da cultura local fez parte da K21 Aracaju. A Prefeitura de Areia Branca levou os bailarinos da quadrilha tradicional da cidade para mostrar como é a verdadeira dança folclórica. Com roupas coloridas e típicas, como a do famoso lampião do Nordeste, conforme os corredores cruzaram a linha de chegada puderam se encantar com a apresentação do grupo. E não parou por aí, logo do lado na arena, a capoeira foi ensinada por staffs e pelos capoeiristas da região.