Matapédia concentrou o Dia 1 do Raid International Gaspésie 2015 – Adventuremag

O dia ensolarado do prólogo foi trocado pela chuva persistente no Dia 1 do Raid International Gaspésie 2015. A largada aconteceu em St-Alexis de Matapédia, a cerca de 1h30 de Carleton-sur-mer, de onde os participaram sairam pedalando.

O ritmo continuou alucinante como no dia anterior e em poucas horas eles já estavam na longa canoagem de aproximadamente 20 quilômetros sob a chuva gelada. A equipe feminina ABC apelidou a região de "Gaspépluie" (Pluie é chuva em francês).

Mas o tempo ruim não diminuiu o ritmo das equipes, que tentaram correr atrás do prejuízo depois que muitas delas foram penalizadas no dia anterior pela falta de marcação de algum posto de controle no passaporte.

Os sul-africanos da Painted Wolf, assim como os brasileiros da Brou Aventuras, ficaram surpresos com a penalização já que ambas tinham certeza que passaram por todos os postos de controle. No final deste primeiro dia a organização chamou cada uma das equipes para verificar juntas o cartão de picote.

Para quem não conhece esse sistema de controle de passagem, cada posto de controle possui um aparelho chamado picotador que possui diversos espaços para agulhas em sua ponta, permitindo formações diferentes de acordo com a quantidade e espaços utilizados. Em cada posto de controle os atletas devem furar seus cartões de passagem no espaço correspondente, confirmando sua passagem pelo local.

A participação da população local nas áreas de transição continua chamando a atenção. Sempre há um grupo de pessoas aplaudindo e animando os participantes. Em pequeno trecho depois da canoagem eles colocaram cartazes com o nome de cada equipe e frases curtas dando força para as equipes.

A organização busca sempre incluir a comunidade local no evento e um dos postos de controle foi montado dentro de uma loja de conveniência. Além de marcar o passaporte, os atletas podiam pegar um café ou uma bebida gelada.

Independente da chuva o Dia 1 do Raid International Gaspésie 2015 seria molhado de qualquer maneira, seja na canoagem, no rapel em cachoeira ou na finalização da prova, onde os atletas tiveram que cruzar o rio Matapédia nadando antes de cruzar a linha de chegada no Park Adams, local de acampamento da primeira noite.

Os atletas foram recebidos com salmão defumado, temperado com sal e maple syrup, uma estranha mas saborosa combinação de salgado e doce. Outra iguaria local foi o Maple Taffy, um doce feito colocando o maple quase em ponto de fervura na neve que endurece e pode ser servido num palito, como um pirulito.