Editado em 18/05/2015
Uma corrida um pouco mais exigente que o esperado. Assim foi o Haka Expedition 2015, realizado no final de semana prolongado com o feriado do dia dos trabalhadores em Botucatu, interior de São Paulo. O clima quente durante o dia e gelado, à noite; as conhecidas cuestas; as seções longas. Esses foram apenas alguns dos desafios enfrentados pelos atletas nos percursos de 200 Km e 100 Km, nas modalidades de orientação, trekking, mountain bike, canoagem e ascensão em cordas.
As reviravoltas na classificação no quilômetros finais também marcaram a corrida. Depois de liderar toda a corrida até o penúltimo posto de controle, a QuasarLontra perdeu muito tempo para encontrar a trilha de saída da área e acabou sendo ultrapassada. Quem levou a melhor e terminou como quarteto campeão da prova foi a Xingu / AKSA, acertando na estratégia e lutando por uma boa classificação até o final.
Outra mudança de classificação no final da corrida ficou entre o terceiro e quarto lugares. Depois de terminar a canoagem em segundo lugar, a Guanacos / AKSA acabou sendo ultrapassada pela Competition Aroeira dentro da cidade, a poucos quarteirões da arena montada no Parque da Juventude, em um sprint final digno de corridas de rua.
N.E: Após apuração, o resultado foi revisto com a Guanacos em terceiro lugar e a Aroeira, em 6º.
Entre as duplas, liderando de ponta a ponta, venceu a catarinense Nossa Vida, formada por Jonas Junckes e Pedro Pinheiro. Na categoria Solo, vitória de Caco Fonseca.
A prova teve largada sob o forte sol do meio-dia de sexta feira no Parque da Juventude. Logo após alguns quilômetros por dentro da cidade os competidores tiveram que seguir por dentro de um rio até alcançar a ascensão em cordas, modalidade dificilmente realizada em provas médias/curtas e que exige muita técnica e força dos participantes.
Era final de tarde quando as primeiras equipes começaram o trekking por alguns dos cartões postais da cidade, como a Pedra do Indio e as Três Pedras. Com a chegada da noite infelizmente muitas não tiveram a oportunidade de apreciar o belo visual da região, mas puderam aproveitar a luz da lua, que brilhava forte no céu limpo.
E foi durante a noite que as equipes começaram a remar na represa de Barra Bonita (e nas águas do Rio Tietê, que é limpa nessa região) e pelo relato de alguns atletas, os integrantes do apoio que ficaram em terra esperando por suas equipes, passaram mais frio que os remadores. Mas o pior para os atletas não foi o frio, mas sim os aguapés no começo e final da seção, que obrigavam os caiaques a seguir por "caminhos" ao invés de seguir reto até os postos de controle. Usando uma gíria das corridas de aventura, as equipes tiveram que "rasgar mato" na canoagem, principalmente no final quando tinham contato visual com o posto de controle, mas a progressão era muito lenta.
200 Km
Quarteto Misto
1 – Xingu AKSA
2 – Quasar Lontra Kailash
3 – Guanacos / AKSA
Dupla Masculina
1 – Nossa Vida
2 – Enigma Selva Aventura
3 – D-Run Corrida de Aventura
Solo
1 – Caco Fonseca
2 – Guilherme Costa
3 – Guilherme Provenzano
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100 Km
Quarteto Misto
1 – Mandabala Lebreiros
Dupla Masculina
1 – Lebreiros
2 – Ubuntu Xondaro
3 – Ratos do Matadentro
Dupla Mista
1 – Lebreiros Greyhound
2 – Japi AKSA
3 – Advogado Aventureiro
Solo
1 – Fernando Lordelo
2 – José Octavio Dix
3 – José Roberto Pedroso
