Nascida e criada em São Paulo de Aracê, região serrana do Espírito Santo e a aproximadamente 100 quilômetros da capital Vitória, Diana Bellon é um dos nomes de destaque no trail nacional.
A atleta iniciou a prática esportiva no ensino médio quando frequentava a escola Fioravante Caliman de Venda Nova do Imigrante e nunca mais parou. “Participava de vários esportes, inclusive a corrida de rua. Logo depois comecei a pedalar e em 2010 fiz minha primeira prova de duathlon (corrida e bike)”, disse Bellon.
“Adorei a montanha, porém fiquei no duathlon até 2014. Em 2015 sofri um acidente de moto e machuquei muito o joelho. Me senti uma inútil, porém com muita garra fui à luta e depois de 3 meses do acidente fiz minha primeira maratona em asfalto.”
Quando partiu para os esportes outdoor?
Cresci na montanha e no mato, não tem como não fazer nada, mas entrei no trail precisamente final de 2015, mesmo ano do acidente, quando participe da minha primeira Ultramaratona de montanha (Desafio das Serras – Ubatuba/SP). Me apaixonei e nunca mais parei!
Com quem treina?
Nunca tive treinador, mas atualmente treino com Guilherme de Agostini, de Uberlândia, e sou integrante da equipe 4X Team. Faço também parte da Team Salomon / Vidas corridas.
Como é sua rotina de treinos?
Sigo a planilha enviada pelo Guilherme e treino nas montanhas, asfalto e estrada de chão. Muito raramente treino dentro cidade.
Continua praticando outros esportes?
Somente bicicleta.
Quais provas foram marcantes nessa sua jornada no trail running?
Pra mim todas a provas que fui tem um significado e um aprendizado diferente, mas algumas deixam marcas como El Cruce Columbia 2016, minha segunda ultramaratona de montanha; Insanity Mountain, prova dura, super organizada e praticamente dentro de casa praticamente; Indomit Pedra do Baú, uma das provas de trail mais linda e top que conheci; La Misión Brasil, melhor estrutura; Mundial de Trail Run, Trilhos dos Abutres Portugal, pois estar em um mundial é único; Mundial de Ultramaratona 24h Albi, França, emocionante… inesquecível; 12h Nigth Run do Exército de Vila Velha, prova para fechar o ciclo; KTR Ilha Bela/ SP e Passa Quatro/MG, estrutura fantástica, prova ótima e dura; dentre outras especiais como Paradisíac, Forrest Run Tormenta e Serrinha de Araxá/MG; Evolution de Bocaina/MG; 70K Ultra Brasil Ride de Botucatu/SP
Como você escolhe essas provas? Pelo desafio, pela dificuldade, pelo local?
Gosto muito de correr, então as vezes me inscrevo no impulso e depois vejo que tenho que ir (risos). Gosto de me desafiar, então procuro sempre algo diferente.
Já tem planos para 2020?
Sim, muitos (risos)