A maior e mais difícil corrida de aventura de Pernambuco, a Odisséia Pernambuco, aconteceu este ano entre os dias 09 e 11 de dezembro. O local escolhido pela organização foi o litoral sul, passamos por Jaboatão, Cabo e Ipojuca num percurso de mais de 100km em que estava previsto para as primeiras equipes terminarem entre 15 e 18 horas. Uma prova que reuniu 21 equipes de vários estados do nordeste, visto que se tratava não só da final do Try on Pernambucano, mas também da grande final do CNA - Circuito Nordestino de Aventura. Este ano resolvemos participar da categoria principal e nossa meta era de conseguir completar a prova, pois nem todas as equipes conseguem terminar a competição e estávamos competindo entre as melhores do nordeste. Nós fomos com Cláudio Milfont, Jorge Maranhão, Leandro Montarroyos e uma estréia Internacional, a bela Ruth Hollingdale (thanks Ruth, I'll try to translate some thing for you).
No dia 09, sexta, foi o briefing à noite, quando apresentaram a prova e entregaram os mapas. Putz, eu cheguei em casa às 23h para plastificar o mapa e analisar a melhor rota a seguir, ainda bem que a organização escolheu o litoral sul, pois como tínhamos feito muitas corridas durante este ano pela aquela área, ficou um pouco mais fácil de navegar (olhe bem, apenas um pouco, pois Odisséia, é odisséia...).
Dormi apenas 3 horas, pois tinha que arrumar as coisas no carro e a adrenalina não deixava dormir. Já pela manhã nos reunimos na largada, na divisa entre Recife e Jaboatão, e só saímos realmente para prova de 9h. Todo mundo ansioso e logo de cara 10km de costeira até Barra de Jangada onde era o PC1/AT1 e seguimos de remo até o PC2. Encontramos o nosso amigo Ricardo Moura lá no PC1 filmando e tirando fotos (ei cara, desenrola depois a fita visse!!! Valeu!!! E esperamos você na Marim). No remo perdemos 2 posições, quando pegamos uma trilha pelo mato e eu comecei a reconhecer o terreno, era Paiva!!! Onde já tínhamos feito corrida de orientação. Logo não precisavamos ir pela areia e conseguimos recuperar uma posição. Enquanto o pessoal ficava procurando o mar para se orientar, seguimos por dentro até Itapoã, quando encontramos com o pessoal do Puluca e paramos para tomar água gelada, mas logo seguimos para Gaibu, onde Ruth queria chegar logo para ver o namorado (e terminou não encontrando).
Em Gaibu, seguimos cortando caminho para chegar a Vila de Nazaré e terminamos por encontrar uma trilha que chega mais rápido e sem muito esforço. Lá pegamos as cartas de orientação e seguimos em duas duplas. Não estava muito difícil de se orientar e encontramos os pontos rápido, o problema era o sol e as ladeiras para subir. Saímos para o PC5 às 16h e só chegamos lá às 18:30h pois eu não agüentava andar muito com dores na perna e cansaço, além de uma navegação um pouco complicada, e quando chegamos já era de noite.
Encontramos o pessoal do Caboclo de Lança com Henrique passando muito mal e tinham desistido. Leandro foi até a margem do rio onde iríamos fazer a parte de travessia e estava muito escuro, um mangue muito complicado para seguir. O capitão Cláudio, por questão de segurança, se reuniu com a equipe e resolvemos desistir neste ponto. Uma decisão difícil, pois nunca tínhamos abandonado uma prova, mas uma boa equipe também tem que saber o momento de parar. Leandro e Ruth doidos para continuar, mas fica para as próximas aventuras onde vamos nos preparar melhor e vamos um dia terminar a Odisséia, quem sabe até entre os primeiros!!! Afinal, Os Sertões/Goodyear, que ficaram em 4º lugar e melhor equipe pernambucana na prova, é nosso parceiro e sempre nos dá dicas e apoios.
Queria agradecer ao pessoal da organização pelo apoio a nossa equipe, sei o quanto é difícil montar uma corrida deste nível e esperamos os novos desafios que vem pela frente. Agradecer a Ruth que veio de nos dá um apoio (Thanks!!! You are welcome at ours team every time you want, and sorry for don't finish this time, but let's try again next year!!!) e pedir desculpas a nosso mais novo integrante da Marim, o grande Leandro que foi um guerreiro puxando a equipe, sempre de bom humor (e até dançando quando passávamos por algum barzinho com música), valeu cara e vamos melhorar nossa performance ano que vem!!!
Jorge Maranhão
Marim dos Caetés Adventure Team
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