A equipe Mitsubishi Francis Hydratta QuasarLontra participará pela terceira vez do AR World Championship. Ela esteve presente na segunda edição do evento, no Canadá (2004) e na Nova Zelândia (2005). Leia abaixo uma pequena entrevista com Rafael Campos, capitão da equipe:
Qual será a formação da equipe?
Seremos eu, a Marina (Verdini), o Zé Luis (José Luis Reginatto, capitão da equipe Endorfina), que já correu o último Brasil Wild conosco, e o Guilherme Pahl (Oskalunga)
E como estão os preparativos e o treinamento?
Nós quatro estamos bastante motivados e aumentando ainda mais os treinos, tendo em vista que a distância da prova é muito longa (800km). A novidade é ter de começar a treinar patins. Eu particularmente não sei andar e odeio. Mas terei de estar bem até a prova. A Marina e o Gui tem mínimas noções.
E como será essa modalidade para vocês?
Para mim péssima. Começarei a ter algumas aulas, e na "marra" terei de treinar e me dedicar para chegar lá sabendo andar rápido e não cair tanto. Ainda não marcamos um treino coletivo de patins, mas vai acontecer, e imagino que vai ser hilário.
A corrida terá poucas horas de escuridão com o verão no hemisfério norte. Você acha que isso irá influenciar muito no rendimento da equipe?
Eu particularmente estou feliz com este cenário. Sofro bastante com o sono e ele aparece muito forte para mim quando escurece. Tendo apenas 2 horas de escuridão total por dia, imagino que isto irá me ajudar muito a me manter acordado e navegar com mais precisão. Será bom também para enfrentarmos os trechos de montanhas nevadas e em geleiras. Por não termos experiência, o fato de a probabilidade de passarmos por ela com claridade ser grande, nos dá um pouco mais de segurança.
E o frio?
Por ser verão, não deve fazer tanto frio. A temperatura será semelhante ao nosso inverno aqui, com mínima próximo de 8 graus e máxima dos 20 graus. O problema será se pegarmos chuva, que são comuns nesta época. Aí chuva e frio irá complicar, mas não deve ser nada pior do que já passamos na Patagônia e Nova Zelândia.
Qual o objetivo da equipe para esta edição do AR World Championship?
Estamos motivados e cientes de que temos condições de ir bem. Mas a inexperiência com as montanhas nevadas e com o patins são deficiências grandes quando comparadas com as outras equipes. E isto não me deixa muito confortável para fazer uma previsão. E também é um mundial, não tem equipe mais ou menos participando. 90% são muito boas, fortes e experiêntes. Mas nossa vontade é de melhorar a marca do mundial do Canadá, quando chegamos na 13ª colocação. Vamos nos preparar, treinar e correr para estarmos com os melhores.
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