Além do percurso difícil que, de acordo com Rafael Campos, 80% não tinha trilha marcada, e que a escolha da melhor rota foi essencial para o bom desempenho das equipes, os atletas da QuasarLontra tiveram que lidar com outros imprevistos que atrasaram a equipe. "No estágio de kickbike e patins, depois do trekking nas montanhas Seven Sisters, a Marina dormiu no patinete em uma descida e acabou caindo e se ralou toda no asfalto. Aguardamos a equipe médica e ficamos quase 1:40h parados e ela não conseguia firmar o pé. Eu mesmo tive tendinite nos dois tornozelos no segundo dia de prova", explicou Campos.
Marina também passou por outro sufoco. Em uma das etapas de canoagem em rio durante a noite, ela e Zé Luiz, seu companheiro no caiaque, acabaram virando. Apesar do susto eles não chegaram a ficar muito tempo na água e conseguiram nadar até a margem e puxar a embarcação.
Em relação ao sono, Rafael disse que dormiam mas não conseguiam descansar devido ao frio ou ao local não apropriado. "Das 4 horas determinadas, conseguíamos dormir somente 2, até parar e fazer a comida e levantar e arrumar as coisas".
Os trekkings foram realizados em trechos sem qualquer civilização e a maior dificuldade foi encontrar comida "de verdade". Durante um trecho de mountain bike a equipe passou por um vilarejo mas como era domingo, a cidade estava vazia e tudo estava fechado.
"A gente não tinha expectativas de grande classificação porque sabíamos que o nível das equipes seria muito alto e o clima e o terreno não eram propícios para nós", disse Rafael Campos, capitão da equipe. "E foi uma prova muito longa. Nenhum de nós tinha feito uma prova desse tamanho então foi uma grande conquista."
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