A previsão do tempo para a terceira etapa do Circuito Extremaventura era de chuva e ela apareceu no começo da madrugada de sexta feira, mostrando sinais de que o dia seguinte não seria fácil. Os envolvidos no evento já esperavam uma prova muito mais demorada e diversas equipes desistentes devido ao frio e ao cansaço, mas apesar do tempo fechado no começo da manhã de sábado, o sol apareceu e as estradas estavam totalmente trafegáveis.
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A largada das categorias Pró e Expedição aconteceu no Buraco do Padre, localizado a 26 Km do centro da cidade de Ponta Grossa. O local é um anfiteatro subterrâneo com cerca de 40 metros de altura e uma abertura no teto de 30 metros de diâmetro, e por estar localizado no começo da prova, os atletas pouco apreciaram sua formação.
Com a utilização do "Emit", um aparelho eletrônico para controlar a passagem das equipes nos postos de controle, tão logo a luz de confirmação se acendia os competidores saíram em direção ao próximo PC, localizado no Capão da Onça, onde deveria ter sido realizado o mergulho, mas pelas fortes chuvas da noite anterior as águas ficaram turvas e o seu nível aumentou muito, impossibilitando o bom andamento da modalidade que foi vetada pela organização.
Nesse mesmo local, pouco antes das primeiras equipes chegarem, aconteceu a largada da categoria Aventura, que partiu de bike, bem como as categorias Pró e Expedição até o Canyon do Rio São Jorge, responsável por um deslumbrante complexo de cachoeiras.
O trecho seguinte de canoagem na Represa dos Alagados foi o mais complicado devido ao forte vento, que formava ondas e dificultava o rendimento das equipes, que não conseguiam manter a direção certa da embarcação. Alguns atletas optaram por seguir pela margem puxando seus ducks. Devido a condições climáticas instáveis na região da represa, com rajadas de ventos que alcançavam 50km por hora, essa modalidade foi vetada à partir das 14h. "O duck teimava em não querer andar em linha reta, o leme era obrigado a dar umas cinco remadas para o lado esquerdo e uma para o direito. Não conseguíamos corrigir com a remada normal", disse Clodoaldo Pasquini, capitão da equipe Marumbi Try On.
A equipe era uma das favoritas a conquistar a vaga paranaense na final do Try On Adventure Meeting depois de vencer as duas primeiras etapas deste ano. "Nós tivemos um pequeno erro de orientação entre os PC 03 e 04. Perdemos 12 minutos e não conseguimos mais entrar no ritmo da prova já que não avistávamos ninguém. Aí tivemos que só manter o 3° lugar pois também não estávamos sendo ameaçados", disse Pasquini.
A vitória ficou com a equipe Body Imports Adventure que garantiu sua participação na final nacional que acontecerá no início do ano que vem, em que disputarão R$ 30.000,00 com equipes de mais 11 estados brasileiros. "Foi uma corrida de bastante velocidade e quem ditou o nosso ritmo foi a equipe que estava logo à nossa frente, a Caapuã, pois nossa meta era não perder eles de vista," disse Karina Brunning. "O treking após o canyoning foi puxado, ali sofremos para acompanhá-los, mas logo que pegamos as bikes conseguimos ganhar alguma distância, mesmo com meu irmão tendo umas cãibras e perdermos novamente a posição. Logo que chegamos no duck vimos que estávamos em primeiro novamente e dali para frente foi administrar nossas forças e não errar. Após o remo fizemos um corte pelo trilho do trem, foi onde decidimos nosso resultado, ganhamos 20 minutos."
Pró
1. Body Imports Adventure
2. Caapuã Web Mountain
3. Marumbi Try On
Expedição
1. Aventureiros do Fogo I
2. Eco Brasil Clube Curitibano
3. Acauã
Aventura
1. Tomb Raider
2. The Coyotes
3. Cidade de Pedra
Mais informações: www.extremaventura.com.br
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