Setembro, 23. Ano: 2006. Às 21:00, após uma longa tarde agitada com oficinas de Técnicas Verticais e Orientação e conferência de bóias e outros equipamentos, as equipes participantes do III Desafio dos Espigões reuniram-se para receber os kits de prova, mapas, instruções da corrida, e também, esclarecer algumas dúvidas sobre a prova.
Setembro, 24. Às 05:30, os integrantes das 23 equipes chegavam no Parque da Estação, no centro de Carlos Barbosa, para entrega das bikes e caixas de apoio. Às 06:00, foi a saída das equipes para o Morro do Macaco (onde estava montado o pórtico de largada. As equipes largaram no trekking pontualmente às 07:00h rumo ao AT-1 (encontro de uma pequena trilha com o arroio Machado) prosseguindo pelo arroio na modalidade de canionismo.
A passagem pelo PC 1 foi “tumultuada”, e as equipes seguiam por diversos caminhos, cada uma pensando na melhor estratégia para transpor o cânion. Quem seguia pelo cânion levou vantagem. Na AT2 as equipes pegaram sua bicicletas e partiram para as decisivas estratégias: Começar pelo PC 2 ou PC 3? Não havia tempo pra dúvidas e quem ficou indeciso, demorou mais neste trecho, que deveria ser ultra rápido para as equipes com bons navegadores. No PC 4, agrupados novamente, os atletas dirigiam-se ao PC 5 que dava um bônus de 01 hora, ou, seguiam direto para a AT 3, onde deixavam os biciclos. Neste trecho houve muitas trocas de posições entre as equipes.
Partindo para o PC 6, com os equipamentos de rappel e colete salva-vidas (quem lembrou!), as equipes tinham 03 possibilidades de caminhos: Uma pequena trilha pela esquerda (que seria muito interessante para um navegador experiente); Uma estrada pelo centro que levava à rampa de vôo-livre do Morro do Diabo e depois um atravanca mato até a trilha do 6; E uma estrada bem mais longa, porém de fácil navegação que saía pela direita, e que foi mais atrativa para a maioria. Do PC 6 era continuar concentrado na navegação e fazer o rappel. O rappel era lindo, uma parede laranjada de arenito, “mais bonito que ovo frito”, caía no Arroio Ouro Verde. Dalí, costear o rio por uma estrada até o bóia. Dentro do rio, passavam quase sem perceber pelo município de São Vendelino, e tinham que pegar 3 PCs “flutuantes”, ou seja, sem plotagem no mapa.
Saindo do rio e de São Vendelino, em direção à AT 8, na localidade de Torino Baixo, as equipes tinham pela frente uma longa, porém ligeira, pernada de bike. Depois de empurrar as bikes morro acima neste trechinho de serra, os corredores faziam o último trekking/canyoning/trekking dos Espigões 2006. Quase chegando! E, como era de se esperar, mais um pouco de trabalho mental para que as equipes continuassem concentradas na corrida. PC 10 (ruína?), próximo das 13:00 e uma boa navegação para alcançá-lo, e, deixá-lo na lembrança, para seguir por uma campina, atravessando cercas, banhados e desviando as vacas. A AT 9 era debaixo da sombra de um belo capão de eucalipto bem cuidado por seu Abílio De Nicolla. Era a última pernada de mais um Desafio. Que ficou! ...E os pedaleiros pegavam novamente no guidão e rumavam para a capital do queijo... E das vacas!
Classificação Parcial
1 Papaventuras
2 K’Lango
3 Try On Lagartixa
4 Coração do RS
5 Minuano
6 Krakatoa Excelsior
7 Quanto Pior Melhor
8 Terra Oca – Aventura Geológica
Mais informações: espigoes.guenoa.com.br
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