|
Por telefone, Rafael Campos, capitão da equipe Mitsubishi QuasarLontra, passou algumas informações sobre a prova. "Está fazendo muito frio e a previsão é que no sábado melhore um pouco e a temperatura fique por volta dos 12° C. A partir de domingo a previsão é que o frio volte e fique pior."
As equipes passaram por 7 estações para completar todo o procedimento pré-prova e para isso elas receberam um cronograma com o horários para cada estação, com horário de chegada e previsão de duração. "Foi cumprido com a conhecida pontualidade britânica. Não houve atraso e quando chegávamos não tinha espera", disse Campos.
Rafael comentou sobre a variedade de caiaques presentes na prova e a desvantagem das equipes que alugaram as embarcações da organização. A grande maioria das equipes da Europa e dos Estados Unidos levaram caiaques próprios ou conseguiram ótimas embarcações, como o caso da Team Sole, de Paul Romero, que utilizará um caiaque trazido da Suécia. Quem alugou os caiaques da organização terá que se contentar com uma embarcação muito mais larga, portanto mais lenta mas mais estável, enquanto que as outras equipes estão com um equipamento muito mais leve e mais rápido.
Como a corrida é sem apoio, todos os equipamentos, roupas e comida deverão estar em caixas que serão transportadas pela organização. "Mas elas não estarão juntas em todas as áreas de transição. Elas deverão ser separadas e estarão disponíveis em locais diferentes", explicou Rafael. As equipes receberam uma tabela com as distâncias entre cada área de transição e com isso devem montar a estratégia do que colocar em cada uma delas.
Provavelmente a principal dificuldade deverá ser a divisão de comida. Sem os mapas é difícil saber as dificuldades de cada trecho e pode ser que eles encontrem menos comida que o necessário na transição seguinte. "Mas existe outro problema. Cada caixa tem o limite de peso de 40 Kg. Vamos comprar mais algumas comidas e teremos que tirar alguma coisa da caixa".
Amanhã de manhã (sexta feira) as equipes começam a entregar as caixas fechadas para serem levadas para as transições, sendo que a última delas deverá ser entregue no final da noite, após o briefing e seção de dúvidas.
"No sábado de manhã acontece um prólogo, que terá 700 metros de natação e 24 quilômetros de trekking, com um desnível de 1.900 metros", disse Rafael. No briefing os atletas deverão ser informados se a classificação nesse prólogo influenciará de alguma forma no tempo final da corrida. "Após o prólogo seguiremos para um acampamento, em local a ser informado, onde faremos a pernoite em barracas e os acertos dos últimos detalhes para a largada no dia seguinte".
O começo de prova já é conhecido. As equipes largarão para 65 quilômetros de canoagem e depois farão mais 10 quilômetros de trekking até a primeira área de transição e onde terão contato com suas caixas pela primeira vez. Depois enfrentarão 44 quilômetros de trekking, com desnível de 4.000 metros, e um mountain bike de 138 quilômetros (3.000 metros de ascensão).
Fazendo uma comparação com o mundial do ano passado e apesar da prova na Suécia/Noruega ter passado por glaciares e muita neve, Rafael diz que este ano a prova será muito úmida e muito mais fria. Mas o frio pelo menos está servido para alguma coisa. "Compramos yogurte e outros alimentos perecíveis para fazer lanches e simplesmente os deixamos para fora de casa. Não é preciso geladeira", disse Campos.
Acompanhe a cobertura online : www.sleepmonsters.com
Copyright©2000-
Adventuremag - Informativo sobre corrida de aventura - Política de privacidade
Proibida a reprodução, modificação e distribuição, total ou parcial de qualquer conteúdo deste website