» GPS Track |
» www.arsaventura.com.br |
» www.unaerp.br |
Quem participa há mais tempo das corridas sabe das dificuldades de conseguir todo o equipamento necessário quando existem várias esportes envolvidos e por esse motivo a prova foi simplificada ao máximo e contou com as modalidades de orientação, trekking, canioning e rapel, mantendo sempre o foco de dar uma noção das corridas de aventura.
Na sexta feira os participantes tiveram a última oportunidade de receber as instruções de navegação e rapel, que se estenderam até as 22h00. No dia seguinte a programação era sair da universidade às 06h30.
Curiosidade e empolgação se misturavam enquanto as últimas dúvidas eram tiradas com Arthur Rizzi Soares, docente da universidade, capitão da equipe ARS São Francisco e um dos organizadores do evento. Além dele, todos os outros integrantes da equipe também passaram para o lado dos bastidores e trabalharam como staff da corrida.
Dentre os integrantes mais conhecidos estava Rosângela Hoeppner, a Rose, que voltou há pouco tempo do Ecomotion Pro onde conquistou a 8ª colocação com a equipe Selva. E como ironia do destino (ou sacanagem do organizador), Rose ficou como fiscal do PC do rapel, modalidade em que tem muitas dificuldades e que já passou por situações complicadas em algumas corridas.
Apesar do “complô” do(s) motorista(s) contra o evento – ônibus que pega caminho errado, motorista que parou para “ir no banheiro” e por fim, um dos ônibus quebrou a poucos quilômetros do destino (não se sabe se aconteceu tudo com o mesmo ônibus) – todos chegaram a tempo para se aquecer, alongar e discutir caminhos e estratégias.
O percurso era bem curto e simples e seguia quase todo o tempo o curso do Rio da Paciência. A previsão da organização era que os primeiros colocados cruzassem a linha de chegada com aproximadamente 2 horas de prova. O clima nublado e não muito quente estava perfeito para os atletas.
Após a largada os mais fortes fisicamente já começavam a abrir uma boa distância e o pelotão começava a se espalhar antes mesmo do PC1, apesar da pouca distância, e quem não estava navegando já ficava em dúvida se as equipes que estavam voltando do outro lado da plantação já tinham passado no PC2 ou ainda estavam procurando pelo caminho correto.
Mas a força física não vence a corrida sozinha (ouça áudio no menu lateral)
Encontrar o PC3 talvez tenha sido um dos mais complicados de toda a prova. Os participantes tinham que cruzar o rio e a escolha do melhor local dividiu o pelotão em diversos grupos, cada um procurando o melhor caminho para chegar do outro lado.
O ponto alto da corrida foi o rapel de aproximadamente 40 metros ao lado de uma bela cachoeira. Apenas um dos integrantes de cada equipe fazia a descida, enquanto seus companheiros de equipe pegavam outra trilha e os esperava lá embaixo.
Para finalizar os participantes fizeram um canyoning até o PC8, próximo a outra cachoeira, com direito a muitas quedas e banhos involuntários.
“Esse é o segundo evento deste tipo que eu participo, a primeira foi organizada também pelo Arthur”, disse Bruno Pinheiro Manzoni.
“Não nos perdemos, mas teve um momento em que estivemos em último na corrida. Mas até chegar no PC4 conseguimos passar muita gente por fora. Em direção ao PC8 o rio era fundo e como as duas meninas que correram comigo eram baixas, elas ficaram quase toda dentro d’água”, completou Manzoni , integrante da equipe Cadê e que terminou na 13ª colocação geral (7ª mista). Dentre as 48 equipes participantes quase metade eram mistas, muitas delas compostas por duas mulheres.
De banho tomado e roupa trocada, os participantes e integrantes do staff trocavam histórias na linha de chegada enquanto aguardavam o almoço oferecido pela organização. Como a que aconteceu com o Ricardo Longo no PC5.
Neste posto de controle os atletas tinham que plantar uma muda de árvore como projeto ambiental e recebiam também um sachê de carboidrato em gel. Quando ele foi fazer a plantação, o staff lhe disse para rasgar o saco que envolve a muda como proteção antes de colocar na terra. “Pilhado” com a corrida e sem pensar direito, ele rasgou o sache do gel e jogou na muda que tinha acabado de plantar. Os outros participantes brincaram dizendo que daqui a alguns anos vão saber qual foi a árvore que ele plantou.
O evento todo foi muito bem organizado e com certeza atingiu seu objetivo. Todos os participantes aprenderam noções básicas de navegação e técnicas verticais, tiveram uma idéia de como funciona uma corrida de aventura e se divertiram bastante com o percurso. Muitos já perguntavam quando seria a próxima.
A classificação final ficou da seguinte maneira:
1 |
Canelinha de Ouro |
Masculino |
2 |
All in |
Masculino |
3 |
Aja Malucos por aventura |
Masculino |
4 |
Perdidos na Selva |
Mista |
5 |
Strongst |
Masculino |
6 |
Lobisomem da Montanha |
Masculino |
7 |
Vixe Mainha |
Mista |
8 |
Super Ação |
Mista |
9 |
Bope |
Mista |
10 |
Guarini |
Masculino |
11 |
Wellqueada |
Mista |
12 |
Sempre alerta |
Mista |
13 |
Cadê |
Mista |
14 |
|
Masculino |
15 |
Então to louco |
Masculino |
16 |
As vacas e o Frango |
Mista |
17 |
Shark |
Mista |
18 |
Wild turtle |
Mista |
19 |
Nelas Canelinha de Porcelana |
Mista |
20 |
Forrest Gump |
Mista |
21 |
ARS S.Francisco Jt |
Mista |
22 |
Avalanche |
Masculino |
23 |
Tapuia |
Masculino |
24 |
Perdidos no Mato |
Mista |
25 |
Tropa de Elite |
Mista |
26 |
Pombinha branca |
Mista |
27 |
Los Hermanos |
Masculino |
28 |
Piraju |
Mista |
29 |
Naja |
Masculino |
30 |
Taurus |
Masculino |
31 |
Word |
Masculino |
32 |
Bauru de Queijo |
Mista |
33 |
Os Aventureiros |
Mista |
34 |
Partenogêneses |
Mista |
35 |
Cubanos |
Mista |
36 |
Poney's Alados |
Masculino |
37 |
Até o Fim |
Mista |
38 |
IBIT CITy |
Masculino |
Mais informações: www.arsaventura.com.br e www.unaerp.br
Copyright©2000-
Adventuremag - Informativo sobre corrida de aventura - Política de privacidade
Proibida a reprodução, modificação e distribuição, total ou parcial de qualquer conteúdo deste website