As Corridas de Aventura tiveram uma grande evolução desde agosto de 2000 até os dias de hoje, período que eu pude acompanhar melhor o esporte no Brasil.
As equipes estão muito mais competitivas atualmente. Além de uma quantidade maior de equipes estruturadas, temos muito mais atletas que treinam regularmente, não apenas a parte física, mas também a técnica.
O número de participantes também cresceu muito. Em meados de 2000, as equipes tinham 3 componentes, e provas como 30 equipes eram tidas como um sucesso de participantes. Atualmente as equipes são de 4 participantes, e algumas corridas já foram realizadas com mais de 100 equipes.
Talvez pelo número menor de participantes, e o estágio inicial da atividade, sinto que no passado a união entre os praticantes era maior, e atletas de diferentes equipes costumavam se misturar mais nos treinos e baladas de aventura. Atualmente, com maior presença de empresas patrocinadoras nos times, e também com equipes com um número maior de atletas, esta interação é menor.
Vejo as Corridas de aventura como um esporte apaixonante, que mudou totalmente a minha vida e a minha rotina. O caráter desbravador, a presença dos amigos imposta pelo caráter de equipe, o contato com a natureza são fascinantes.
As Corridas me levaram a lugares exóticos, como o Vietnam, Ilhas Fiji, Amazônia, entre tantos outros. O contato com as culturas locais, com as pessoas humildes, trouxe um aprendizado único, quase que impossível fora deste contexto.
Houve sem dúvida neste período uma maior profissionalização da atividade, com a chegada de muitas empresas patrocinadoras de eventos e corridas, o surgimento de assessorias esportivas especializadas e o desenvolvimento de produtos e serviços especializados.
No entanto, este processo ainda não foi o suficiente para tornar esta apaixonante atividade em um esporte de fato. Carecemos de entidades oficiais e leis e regulamentos que tornem as Corridas de Aventura um esporte forma, para desta forma também conseguirmos o apoio dos órgãos governamentais que regem os esportes no Brasil.
José Pupo
Equipe Motorola SOS Mata Atlântica
www.equipesosmataatlantica.com.br
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