Luciana Cox relata sua participação no Adventure Camp Pindamonhangaba

Por Luli Cox - 18 Mar 2008 - 18h47

Debaixo de muita chuva. Foi assim a primeira etapa do circuito de 2008. Pindamonhangaba. Pegamos o ônibus para a largada e por pouco não deixamos o mapa no carro, no último segundo o André percebeu que algo estava faltando!

A largada de treking no Pico do Itapeva foi sem duvida uma baderna, ameaçada inúmeras vezes, sem pórtico os atletas tumultuavam tudo e quando não dava mais para controlar, o Zolino soltou a boiada.

Cheia de estratégias; a nossa era pegar apenas o primeiro PC que daria o bônus de 25 minutos no PC4 e socar a bota para tentar recuperar os 15 minutos que perderíamos por não pegar o segundo. E assim descemos a trilha já ultrapassando as equipes que tinham optado em descer direto e depois de um bom tempo de trilha começamos a ser ultrapassados pelas que disputavam o podium; Oskalunga, SOS, Lontra, Selva. Quando eles passavam vigorava a “operação ambulância”, a gente colava neles e ía passando os retardatários.

Muito esqui bunda, muitos tombos e risadas, pegamos o PC3 e terminamos a descida da serra no PC4 AT, lá encontramos com a Apoena que tinha optado por não pegar os dois PCs, ficamos de castigo os 15 minutos e logo saímos. Bikes. Estávamos todos bem, entre as 14 primeiras equipes, fomos assim até o PC6, lá nos separamos: o Rafa e eu fomos para o remo; André e Robinson pegaram o push bike. 8 Km de suadeira. Eles disseram que o trecho foi penoso. Enquanto isso Rafa e eu tentávamos remar contra a correnteza para resgatar o Alceu que tinha caído do duck junto comigo numa manobra arriscada de descida de corredeira.

Chegamos juntinho com os meninos no PC9 e para dificultar as coisas um pouquinho, o pneu da minha bike estava no chão. Alguns minutinhos perdidos fizemos a troca e saímos para o último trecho de pedal, depois do PC10 um trecho alagado de muita lama nos esperava, nessa hora as câimbras do André começaram a pegar enquanto nós três lutávamos contra a lama num push bike a luta do André era outra; caido lá atrás, e atrás dele uma fila interminável de equipes que alcançavam a gente; entre elas a nossa aposta ia por água abaixo, literalmente.

Apoena passou pela a gente, o mais legal é o espírito Selva permanece, mesmo na guerra de posição uma equipe ajudava a outra para subir um barranco com a bike. PC11 verticais que estavam mais para horizontais...tínhamos que passar pela ponte-trilho de trem clipados numa corda, tinha bastante trânsito na ponte, mas o visual era algo super diferente e lindo. Depois disso mais pedal ao lado do trilho do trem e numa bifurcação fomos para um lado e a Apoena por outro, agora era nossa recuperação, “Vamo embora galera pegar aqueles car....ops o pneu do Rafa furou...”

“Ah nããããããooooo!!” Chegamos no pórtico em 22º ( 17º na principal) dois minutos depois deles e além das tradicionais 10 flexões pagamos outras 10 porque chegamos atrás de nossa equipe irmã. Valeu Meninos socamos a bota. Valeu mesmo Apoena, perdemos com gosto, a disputa foi justa e saudável!

Luli Cox
Por Luli Cox
18 Mar 2008 - 18h47 | sudeste |
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