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Pirei na largada e comecei tirar a roupa. Quando percebi a contagem começou (dez, nove...) e minha mochila no chão. Largamos carregando as coisas enquanto eu me vestia.
Um trekking muito forte até o PC1 e dali para o PC2. Aqui optamos por uma navegação mais conservadora e voltamos para estrada. Nesta, perdemos o contato com as primeiras equipes que optaram por um vara-mato. Isso nos custou valiosos minutos que não iríamos conseguir tirar até o final da corrida.
Seguimos até o PC2 na companhia da Niku’s e das meninas da Anamitrá. Só alegria. Saímos então para o rafting. Esse sim foi pura diversão, apesar de termos encalhado e ficar vendo um barco passar e outro se aproximar.
Parabéns o Leo e à família Haka pela excelente organização e parceria com a Canoar, que tornou este trecho seguro, divertido e confortável (no stress), especialmente para as equipes iniciantes.
Saímos babando do barco, colocamos no caminhão e encaramos uma curta e forte subida para o rapel, passando obrigatoriamente por um PC virtual. Durante o dia, a Pedra da Bela Vista mostrou toda sua beleza. O rapel foi alucinante e bem organizado. Novamente pontos para galera HAKA... Tomei apenas um susto quando cheguei ao solo e percebi que tinha cerca de 30 centímetros de corda na mão. Bom, já estava lá embaixo mesmo. Brigar não adianta. Subi rapidinho e pegamos as bikes.
Ali comemos e fomos embora. Passamos rapidamente por algumas equipes da Sport, inclusive a Ana e o Oscar. Alcançamos nossos grandes amigos da Voitto e seguimos com eles até a divisa dos Estados SP-MG, onde uma Santinha marcava o local. Muita conversa e descontração para esquecer as duras subidas.
Loucura total nas descidas, mas muito cuidado. Sabíamos que não valeria à pena abandonar por um tombo então seguimos com cautela.
A partir do PC 7 vimos uma equipe masculina, entrando no single track. Seguimos botando pressão e depois de muita luta e carregar as bikes, passamos. Em seguida alcançamos a equipe Montezuma, também mista. Aí foi loucura total e seguimos juntos até o PC9. Dali, aceleramos forte e abrimos uma boa distância deles. Chegamos na cidade e ficamos sabendo dos ocorridos durante a prova.
A Ana caiu de bike no último PC da prova e fraturou a clavícula. Faltavam apenas alguns quilômetros. Foi guerreira e terminou. Parabéns. Ficamos sabendo do acidente da Luana e seguimos para o hospital. Novas fraturas. Porém o local exigia mais cautela. Após a sua remoção para SP e muita brincadeira no hospital, seguimos para o hotel. Já era oito da noite.
Chegando lá, ficamos mais de duas horas aguardando a água do chuveiro esquentar e nada. Olhava para a Ana, com o braço quebrado, sangrando e ralada, com frio e ria para não chorar. Joguei tudo no carro e seguimos pedir ajuda ao Leo que novamente nos abriu as portas. Arrumou rapidamente um quarto com um chuveiro quentinho.
As duas hoje passam bem e já planejando a próxima aventura, assim como todos os outros SACI's.
Parabéns novamente ao Leo e à sua galerinha. Sua ajuda no hospital foi tudo. Organização e mapa impecáveis, nos mostrando que teremos HAKA RACE ainda por muito tempo.
Abração a todos
Rui Seabra -SACI
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