Servajão Danda Bike vence a Sul Brasilis Pomerode, segunda etapa do Circuito Catarinense

Por Redação - 09 Jun 2008 - 22h04

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Em uma prova que envolveu muitas estratégias de divisão de equipe e PC’s facultativos, a equipe gaúcha Servajão Danda Bike venceu a Sul Brasilis Pomerode, válida pelo Circuito Catarinense de Corrida de Aventura. Entre as duplas a vitória ficou com a equipe Big Wall, também do Rio Grande do Sul.

Em grande parte do percurso as equipes puderam se dividir como quisessem para alcançar os postos de controle e a decisão se baseava na presença de pelo menos dois navegadores na equipe ou alguém mais forte no mountain bike, por exemplo.

Apesar da região ser bastante fria, o sol apareceu logos nas primeiras horas da manhã mostrando que as blusas poderiam ser deixadas no carro, diminuindo o peso das mochilas. Correria para todos os lados, preparação da alimentação e hidratação, últimos atletas correndo até o pórtico e a largada foi dada.

Os participantes da categoria Expedição saíram de trekking e da Aventura, carregando os ducks. A partir desse momento as equipes da Expedição puderam se dividir para buscar o PC1F e ganhar o bônus de 1h15 minutos e o ponto de encontro aconteceria no PC3, na seção de técnicas verticais.

Mas o posto de controle estava em um local muito mais difícil e distante do que parecia e o tempo perdido não compensava o bônus. As equipes Big Wall e Lagartixa tiveram que esperar seus companheiros por mais de uma hora, enquanto que um dos atletas da Papaventuras ficou perdido e levou aproximadamente 6 horas para se reencontrar com a equipe.

No PC3 um atleta de cada equipe fazia a descida de rapel enquanto os outros integrantes desciam até o rio por uma “escada”, que na verdade era um trilha íngreme, cheia de pedras e bastante escorregadia. Para não dizer que era mentira, havia uma escada de madeira logo no começo da descida e outra escondida dentro de uma gruta, pouco antes de um paredão.

A descida de cordas foi feita em uma bela cachoeira com o nome provavelmente mais utilizado em cachoeiras, Véu de Noiva, e quem optasse por não fazer o rapel recebia 15 minutos de penalização.

O atleta da equipe paranaense Audax foi o primeiro a descer, mas logo atrás veio a Servajão e as duas acabaram saindo juntas para o canyoning, para enfrentar pelo menos uma hora de água gelada rio abaixo.

Do canyoning para a canoagem. E a história de ducks murchos e furados aconteceu novamente. A disputa entra as equipes gaúcha e paranaense estava cada vez mais acirrada. A Servajão conseguiu chegar remando, mas a Audax veio carregando a embarcação nas costas pela estrada e aumentando a diferença de tempo em 15 minutos.

Para solucionar o problema da logística da largada e chegada acontecerem em pontos diferentes, a organização montou uma opção estratégica nessa seção. Neste PC6 os atletas poderiam descer a serra de bicicleta ou de carro, juntos ou separados e para tanto estipulou um tempo mínimo de 40 minutos que, pelos cálculos da organização, não faria diferença entre bike/carro.

A partir do PC7 os atletas encararam um mountain biking com muitas subidas íngremes, mas que era recompensada com um longo dowhill até o PC8, de onde as equipes seguiam por um trecho plano até a chegada montada no Centro de Informações Turísticas. A equipe catarinense Narrobada não teve sorte e pouco antes do PC8 uma das bicicletas teve o pneu furado, tirando a chance da equipe tentar ganhar pelo menos uma posição.

Classificação Parcial
Quarteto Expedição
1 – Servajão Danda Bike (RS)
2 – Sundown Audax (PR)
3 – Lagartixa (RS)

Dupla Expedição
1 – Big Wall (RS)
2 – Sul Brasilis (SC)
3 – MandaBrasa (SC)

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09 Jun 2008 - 22h04 | sul |
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