Prova se aproxima do final. Horário limite de início de seção altera classificação.

Por Wladimir Togumi - 03 Dez 2008 - 00h04

O quarto dia do Estoril Portugal XPD Race foi marcado pela mudança das classificações devido aos limites de horários impostos pela organização nas Zonas de Transição. A Team Finland, vinha liderando a prova até o momento, seguida da Buff Coolmax e da ‘uge.cyanosis e elas não conseguiram sair para a quarta seção a tempo.

Apesar da quase certeza que as equipes não conseguiriam chegar dentro do horário, jornalistas, staffs e alguns apoios aguardavam ansiosos com um olho nas ruas que davam acesso ao Ginásio Municipal de Coruche e outro no relógio.

Pouco antes do prazo, uma equipe foi vista se aproximando e começaram as apostas para saber quem seria. A chegada de qualquer uma das equipes descritas acima garantiria uma grande vantagem na contagem dos Postos de Controle.

Mas quem chegou foi a Globaz.pt – Polisport, melhor equipe portuguesa classificada até o momento. Com a atenção dos fotógrafos e cinegrafistas presentes, a equipe fez sua transição para o patins inline e/ou trikke.

Com o horário limite atingido e sem o regulamento em mãos, começaram as especulações do que aconteceria com essas equipes, se elas perderiam os PC’s da seção que deveria ter iniciado, ou do estágio inteiro.

Mas depois foi informado que os PC’s deixariam de ser considerados somente se a equipe seguisse com seu apoio até o início do estágio seguinte, mas elas optaram por seguir pedalando por cerca de 3 horas até a Quinta das Pratas, em Cartaxo e pontanto, mantiveram suas conquistas.

Quem saiu de Coruxe dentro do horário limite, patinaram ou fizeram trikke por aproximadamente 36 quilometros, em um terreno não totalmente plano. Devido à movimentação das estradas do percurso, o carro de apoio foi atrás dos competidores, para protegê-los durante todo o caminho. A organização ainda alertou os participantes para carregarem um par de ténis e evitar as descidas íngremes e consequentemente, os acidentes.

A seção seguinte consistiu de canoagem em embarcações sit-on-top e corrida. Os competidores tiveram que andar até a zona de transição 10 Op com todo o equipamento de canoagem, de onde saíram remando. No ZT 11 as equipes se dividiam com metade dos atletas continuando remando e a outra, correndo. Eles se reuniram novamente no PC72, onde existia a opção de fazer um rapel e uma ascensão.

A equipe japonesa East Wind, que tem entre seus integrantes Masato Tanaka, um experiente competidor que esteve presente em diversas edições do Eco-Challenge e no Primal Quest, chegou no PC72 no final da tarde de hoje, mas eles decidiram não fazer as atividades verticais.

A equipe neste momento não está tomando decisões arriscadas e tentam chegar ao final da corrida com um bom resultado. A atleta da equipe levou uma queda logo no primeiro dia de prova e eles tomaram a decisão de pular a etapa 2 e conseguir um pouco de tempo para ela se recuperar e poder continuar em frente. Mesmo com tudo isso acontecendo, a equipe atualmente está na 15ª posição.

Com essas mudanças de classificação, a equipe francesa Outdoor Experiences voltou para a liderança, seguida da Navigator Suunto (Polônia). Mesmo com todos os acontecimentos a Team Finland se mantém na terceira colocação.

Todas as equipes que continuam na corrida já chegaram na Quinta das Pratas na cidade de Cartaxo. Nesta Área de Assistência 3 os competidores foram obrigados a ficar parados pelo menos 30 minutos, como se fosse uma horário de parada obrigatória, tempo que eles poderiam utilizar para descansar e se trocar, e se preparar para a etapa seguinte.

A última equipe a chegar foi a Team Croácia, por volta das 22h00. Enquanto o navegador da equipe estudava os mapas do próximo estágio, seus companheiros de equipes tentavam descansar um pouco, fato que no momento estava mais fácil, pois quase não havia movimentação no local e o estacionamento estava vazio e silencioso.

Com quase todas as equipes na primeira seção do Estágio 4, a prova agora se dirige novamente para o litoral português após dar a volta por toda a costa sul, seguir para leste até próximo à Espanha e começar a retornar. De acordo com o Alexandre Guedes, organizador da prova, todo o percurso estava, em média, distante 1h30 da cidade de Lisboa.

Mas para chegar ao final da corrida os competidores enfrentarão mais 110 quilômetros de Mountain Biking até o Pavilhão de Esportes de Magoito, 26 quilômetros de Trekking, técnicas verticais e Trikke Downhill até o Convento de Peninha e 18 quilômetros de mountain biking até o Castelo de Cascais.

Wladimir Togumi
Por Wladimir Togumi
03 Dez 2008 - 00h04 | geral |
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