3ª Papa-Corrida de Aventura movimentou o interior de Venâncio Aires (RS)

Por Redação - 12 Mar 2009 - 18h06

Organizada pelos integrantes da equipe gáucha Papaventuras, aconteceu no final de mês de fevereiro a 3ª Papa Corrida de Aventura,com o foco nos atletas iniciantes.

Quando os relógios marcavam 7 horas da manhã de domingo, o sol começava a brilhar e as equipes iam aparecendo no ponto combinado para concentração, a academia Papaventuras.

Enquanto algumas equipes ainda acertavam os últimos detalhes das inscrições, as bikes começavam a ser arrumadas no segundo caminhão. Junto com os caminhões, dois ônibus estacionaram defronte o local da concentração aumentando assim a curiosidade dos atletas que, até então, não tinha informações de onde seria o ponto de largada.

Eram 8 horas quando chegou a última dupla, o comboio entre organizadores, atletas e equipes de apoio partiram ainda sem saber o destino. Uma transição de 25 quilômetros e duração de cinqüenta minutos até vila Deodoro, foi utilizada para as últimas instruções aos atletas dentro dos ônibus, as dúvidas esclarecidas e alguns comentários do tipo: “vai ser fácil, é só descida”.

Ao chegar no posto da vila Deodoro o “circo” já estava montado. Os atletas se alinharam e após o PC1 se posicionar, foi iniciado contagem repressiva. Foi dada a largada para os 88 atletas divididos em duas categorias. Na categoria aventura, os atletas estavam cientes que enfrentariam de 30 a 35 quilômetros enquanto na categoria expedição, a distância seria de 45 a 50 quilômetros.

O primeiro trekking a categoria aventura e expedição tiveram o mesmo percurso, uma elevação de 60 metros na altitude o logo após, fortes decidas por trilhas até os altímetros marcarem 160 metros e neste caminho, o PC2 virutal deveria ser anotado pelas equipes. Ao sair da trilha, o PC3 não estava mais tão longe.

Assinado o PC3, começou a subida das duplas para localizar o PC4 virtual, uma subida considerada casca por ser quase vertical, porém, compensava ao chegar no topo. O PC virtual estava na vista e a bela paisagem agradava quem por ali passou. As bikes também não estavam longe, era só mais uma descida de 1 quilômetro. Enquanto alguns atletas desciam rapidamente pelas trilhas de roças, outros avistaram suas bikes de longe e tentaram varar o mato e para infelicidade dos mesmos, não foram bem sucedidos.

Ao chegar à primeira área de transição, em linha Lucena, as categorias se dividiram. A aventura se deslocou direto para sua segunda área de transição. Foram quase sete quilômetros de pedal em uma linha praticamente linear. Já na expedição, foram quase 20 quilômetros de pedal e as primeiras desistências começaram a aparecer já no primeiro desnível de altitude e uma estrada nada boa, a maioria das equipes tiveram de enfrentar um belo empurra bike até o PC6. Feito um pequeno mas simpático downhill, novamente os expedicionários terminaram de subir o Monte Belo cruzando ele desta vez. Até o PC7 era só alegria, praticamente só linha reta. Após assinar a grande descida, foi fácil chegar ao PC8 que se localizava na linha Duvidosa. Os atletas já começavam a sentir as câimbras, porém, a prova já se encaminhava para o final. Ao assinar o PC, mais uma grande subida teria de ser vencida. Os expedicionários cruzaram a linha 25 de julho e buscaram o PC9 virtual na comunidade São Luiz, logo após dobraram a direita e se encaminhavam para a segunda transição.

Nesta segunda metade de prova ambas categorias subiriam o Monte Belo, situado em linha Cecília, na modalidade trekking. O morro tem mais de 400 metros de altitude. Enquanto a expedição percorreu mais de sete quilômetros e buscou 6 PC’s, a aventura pegou um atalho e percorreu pouco mais de 4 quilômetros, buscando dois PC’s.

Feito estas trilhas, era pegar a bike e se encaminhar para a chegada. Ambas as categorias pelo mesmo percurso e mesmas atividades. A primeira atividade foi da água, onde um açude com mais de 100 metros deveria ser cruzado. A segunda, uma falsa baiana representava o elemento o ar e para finalizar, juntamente com a ação social da prova, os atletas tiveram que plantas mudas de árvores fornecidas pela organização nas margens do rio castelhano, atividade esta que representou a terra. Muitos devem estar se perguntando: e o elemento fogo? Bom, fogo foi considerado a prova e o resultado mostram que fácil ela não foi. Das 44 equipes que saíram da vila Deodoro, 12 delas não tiveram a felicidade de chegar completa no centro da cidade.

Na categoria aventura quem levou a melhor entre as duplas masculinas foram os Gafanhotos, Roque Haas e Délcio Henn, com o tempo de 3 horas e 30 minutos foram os grandes campeões do dia. Logo em seguida, 4 minutos após, quem cruzou a linha foi os irmãos Douglas e Jackson Haas, representando a Via Bike. Fechando o pódium, dez minutos após a Via Bike, Gilmar Mosmann e André levaram à equipe Tigre a terceira colocação.

Entre as duplas mistas, mas ainda na categoria aventura, quem sorriu mais foi o pessoal de Novo Hamburgo com o tempo de 3 horas e 47 minutos. Thundercats composto por Emerson da Silva e Raquel Glasenapp foram os grandes campeões seguidos de Luis Leandro Grassel e Graziela Olszewski. Luis e Graziela representaram a equipe Oskandanga e chegaram 6 minutos atrás dos Thundercats. Na terceira colocação, de Venâncio Aires, Rudinei da Cunha e Mariana Schuh completaram a prova em 3 horas e 58 minutos, acabando assim com o mito da dupla nunca ter levantado o troféu das Papa-Corridas.

Na categoria expedição quem levou a melhor entre os homens foi a dupla Treme Terra de Caxias do Sul e Flores da Cunha. Com o tempo de 5 horas e 55 minutos, chegaram ao centro debaixo de uma forte chuva e se tornaram os campeões do dia. Três minutos depois quem cruzou a linha foi os venâncio-airenses Jorge Luis da Costa e Jonas Mattos que representaram a equipe Papaleguas. De Santa Cruz foi a equipe que fechou o pódim, Henrique Didoné e Tovar Morais representaram os Desbravadores.

E para finalizar, quem se deu melhor na categoria expedição foi a dupla Miguel Rampazzo e Aline Saussen. A equipe RafadosAnjos terminou a prova em 6 horas e 52 minutos. De lajeado, a Adrennon composta por Jean Carlo Hansen e Tati Sander levaram 7 horas e 46 minutos para cruzar a linha de chegada e foi de Caxias a 3ª colocada: Anfíbio Adventure / Retificadora Caxiense composta por Vicente Alves Lima e Gabriela Munaro Simionato completaram a prova 7 minutos atrás da Adrennon.

A equipe Papaventuras só tem a agradecer, aos atletas, aos voluntários que se empenharam para ajudar no evento e aos patrocinadores: Prefeitura de Venâncio Aires, Unisc, Via Bike, Imprymex e Super Lenz.

Mais informações: www.papaventuras.com.br/DesafiandoosQuatroElementos

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12 Mar 2009 - 18h06 | sul |
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