2a etapa do Extremaventura exigirá resistência e disposição para vencer o frio das montanhas de Tijucas do Sul

Por - 16 Abr 2003 - 23h02

Neste sábado, a partir das 7 horas, 100 atletas, distribuídos em 26 equipes, seguem para a disputa de 80 quilômetros entre as montanhas que cortam o belo e acidentado terreno da pequena Tijucas do Sul. Partindo da sede do evento, a Pousada Villa Passaredo, os competidores seguirão de ônibus até o local da largada, que vai acontecer no Recanto do Saltinho. De lá os atletas terão o primeiro desafio: 35 quilômetros de
mountain bike, com muitas subidas e descidas por trilhas pesadas, entre o Saltinho e a represa do Vossoroca.

Neste ponto, após passar pelos dois primeiros Postos de Controle (PCs), os competidores chegarão à primeira Área de Transição, onde deixam suas bikes e partem para três modalidades aquáticas. Começa com um quilômetro de natação, seguido de mais quatro quilômetros de embarcação surpresa e dois quilômetros de bóia-cross, completando assim pouco mais da metade da prova.

Deixando a bóia de lado, as equipes chegarão à segunda Área de Transição. Lá eles trocam de roupa, repõem as energias e partem para 5 km de trekking em estradas rurais, alcançando o pé da Serra do Araçatuba, uma das mais difíceis fases da prova. Estarão à 960 metros de altitude e, dois quilômetros depois, estarão a 1640 metros, chegando aos campos de altitude da Serra do Mar, num dos mais belos visuais da prova, podendo enxergar, tanto a baía de Guaratuba quanto a vizinha Baía da Babitonga, em São Francisco do Sul (litoral norte catarinense).

O destino é o Rio Pinhal, ponto onde farão nova transição, para cumprir o cascading (rappel de cachoeira) na propriedade do Chico Leme. O cascading será feito à noite e para evitar o acúmulo de competidores, a
direção de prova definiu que apenas parte das equipes vão cumprir esta etapa  - um atleta de duplas e trios; e dois no caso de quartetos.

Encerrada esta fase, uma nova área de transição para os times partirem em direção aos últimos 20km de bike da prova, chegando ao Sítio do Joaquim Batista. Neste ponto as equipes vão chegar ao último grande desafio da prova: vencer os oito quilômetros finais da segunda etapa do Circuito, quando terão que passar pelo local mais conhecido como “Mil Infernos”. O nome é referência ao campo de treinamento onde a artilharia do Exército Brasileiro realizava seus testes de pontaria. O campo foi completamente esburacado pela ação das bombas, morteiros e granadas, transformando o charco num local de difícil transposição.

“São muitos os buracos a serem vencidos. Difícil de se machucar. Mas mais difícil ainda passar pelo campo sem cair em pelo menos uma das armadilhas”, revela Julio Camargo. Vencido este ponto, as equipes chegarão à Pousada Villa Passaredo, ponto final da etapa.

A segunda etapa do Circuito Paranaense de Corrida de Aventura tem o patrocínio da Red Bull e apoios da Paraná Esporte, Governo do Paraná, Prefeitura Municipal de Tijucas do Sul, Pousada Villa Passaredo e Ford
Slaviero. A realização é da Extrema Aventura Marketing Esportivo e Eventos de Ação. Mais informações sobre o esporte e a prova podem ser obtidos no portal www.extremaventura.com.br.

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16 Abr 2003 - 23h02 | sul |
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