Quando decidimos competir a prova do Raid Brazil, sabíamos que seria a mais longa corrida para todos nós, então tentamos nos organizar bem antes para que nada saísse errado, inclusive planejando chegar cedo na Sexta-feira para podermos descansar bem até a hora da largada no Sábado. Isso foi tudo na teroria. Eu e o Thiago chegamos em São Luiz do Paraitinga meia-noite, quando tivemos que caçar informações pela cidade à procura da organização para podermos pegar o kit, plotar os mapas e ainda fechar as mochilas. Mas ainda faltavam dois integrantes, o Edgard e a Carol, que só chegaram lá pelas 02:30. Resumindo: Fomos dormir às 03:00 horas.
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Aí, com a vontade de tentar recuperar o tempo perdido aceleramos o ritmo em um single trek, e cometemos o maior vacilo da corrida. Esquecemos da Carol e ela passou reto na entrada para o começo do single trek. Procura daqui, procura dali, sobe correndo a pé todo o trecho de trilha e, depois de quarenta minutos jogados no lixo, seguimos os quatro juntinhos. Tudo bem que nem dava tempo da gente se separar e a corrente da bicicleta do Ed nos reunia de novo (quebrou mais duas vezes). Depois desses imprevistos e um erro de navegação que nos custou mais uns 30 minutos, chegamos ao PC3 para a etapa de rafting.
O único integrante que já havia feito rafting era o Thiago, há 3 anos e foi apenas uma descida de final de semanal. Tínhamos dificuldade até para remar sem que o bote girasse. Como pegamos o bote às 14:00 horas, tivemos que enfrentar o rio à noite, além de milhares de mosquitos que rodeavam nossas lanternas afetando nossa visão e nosso paladar (comemos vários insetos involuntariamente!!!).Terminamos o
rafting lá pelas 20:00 horas, colocamos uma roupa seca,
comemos, cuidamos dos nossos pés e seguimos para trekking.
Logo no começo da caminhada encontramos a equipe Original Kaiaks vindo
em
direção contraria até que o navegador deles (Beto) pergunta:
- Pra onde vcs vão?
- Pra lá – respondo eu.
- Então vamos juntos.
Então seguimos para a etapa de trekking unindo nossas forças. Achamos os Pcs 5, 6 e 7 sem grandes problemas, onde acabamos conhecendo melhor a outra equipe. Um pessoal bastante legal com dois integrantes que tinham 3 anos de experiência em corridas de aventura ( Beto e Luciana) e outros dois eram novatos nesse esporte (Greg e Rodolfo). O curioso é que eles, só se conheceram um dia antes da competição e acabaram se dando muito bem.
Bom, voltando à prova, tivemos grandes dificulddes em achar o PC8, chegando a cogitar dormirmos até amnehcer para tentar achar o caminho à luz o dia. Não precisamos dormir, mas quando finalmente econtramos o PC8 recebemos a triste notícia que havíamos sido cortados, e deveríamos seguir direto para o PC 10. Tudo Bem!! Ninguém desanimou e seguimos em frente. Ainda passamos da entrada para a trilha que levava ao PC10, e quando estávamos voltado para procurar o caminho encontramos o pessoal do Grupo Terra, trocamos informações com o navegador deles e acabamos achando o caminho todos juntos.
Até o PC11 foi uma caminhada simples e rápida. Lá estava
movimentado e
encontramos com a equipes MarinaGo e uma formada só por homens. Pegamos
nossos capacetes e bikes e partimos para a última parte. A partir desse
ponto eu não conseguia mais pensar, então o Thiago ficou encarregado
da
navegação, junto com o Beto e o Rodolfo da Original.
Para achar o PC12 (virtual), nos perdemos mais uma vez e acabamos subindo um
morro que não precisava, mas pelo menos de lá avisamos o PC
Até o PC13 foram mais subidas e descidas, e de lá partimos para
a chegada.
Nesse trecho parte do trajeto era feito pela estrada, e como a Carol estava bastante cansada, fizemos um cabo para o Edgard puxá-la. Na primeira descida que teve, a Carol sofreu uma queda, batendo a cabeça no asfalto (viva o capacete!!), ralando o rosto, mãos, ombros, e braços, mas felizmente nada sério.Nessa hora achei que ela iria desistir, o que não seria nada de mais, mas, mostrando garra decidiu continuar até o final superando a dor e o cansaço.
Bom, a organização do Raid Brazil está de parabéns. Foi uma prova muito bonita, que exigiu navegação, força, garra e poder de superação.
Até mais,
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Equipe Lagarto Negro
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