Haka Expedition 150 km: equipes de apoio são fundamentais

Por Redação - 13 Nov 2012 - 17h09

Eles são fundamentais nas provas longas de corrida aventura. Garantindo aos atletas - que, em geral, passam mais de 24 horas na trilha - o apoio físico e psicológico necessário para completar suas jornadas, as equipes de apoio podem fazer a diferença na busca por um pódio ou simplesmente para completar uma prova. E no Haka Expedition 150 quilômetros, marcada para o próximo final de semana em Extrema (MG) eles estarão lá, montando seus ‘acampamentos’ com comida quente, roupas secas e equipamentos para receber os atletas. Cansaço? Tédio? Nada disso abala esses parceiros dos atletas que, em geral são, também, corredores de aventura e, invariavelmente, são apaixonados pelo esporte.

É o caso do professor de Educação Física Fabiano Ebúrneo, de Botucatu (SP), que apoia a equipe Saci; ele participa de corridas de aventura desde 2005 e, por conta de uma lesão, teve de parar com esporte. Hoje, o trabalho de apoio o ajuda a matar a saudade das trilhas – ele já apoiou os Sacis em competições como Brasil Wild e Chauás, além de outras edições do Haka Expedition.

Ebúrneo garante que não se importa com o tempo aguardando os times, mas se preocupa com a situação dos competidores que apoia. Para o Haka Expedition, ele já está nos ajustes finais do kit que levará para dar suporte à sua equipe. "Além das bicicletas, também vou transportar os remos e os coletes salva-vidas. Cada atleta tem duas mochilas: enquanto estão correndo com uma, deixo a outra pronta para a próxima transição. Já a alimentação é um pouco mais complicada, pois cada um tem suas preferências: costumamos levar suplementos esportivos (gel de carboidrato, carboidrato em pó, isotônico) sanduíches, água e refrigerante.  E programamos uma ou duas refeições quentes para o período noturno."

Já o tecnólogo Luis Alexandre Garrido apoiará a equipe Olho d’ Água, de Santo Antonio do Pinhal (SP), no Haka Expedition. Ele também é um apaixonado por corridas de aventura e se entusiasma com o trabalho de apoio, que fará na companhia do filho. "Já fiz suporte para o nosso time em Santo Antonio do Pinhal e em Boa Esperança (MG), provas lindíssimas". Ele destaca a importância do apoio psicológico: "O maior desafio é manter os corredores com o moral elevado. Quem está nas trilhas sofrendo são os competidores; nossa missão é aguarda-los com um ‘rango’quente".

E assim, como um bom time de pit stop da Fórmula 1, os times de apoio trabalham em sintonia com suas equipes para garantir os melhores resultados. E no Haka Expedition, mais uma vez eles estarão nos PCs, prontos para ajudar os atletas.

Redação
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13 Nov 2012 - 17h09 | sudeste |
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