Uma das equipes mais tradicionais da modalidade e com uma formação bem competitiva, a PBL é uma das s favoritas na etapa final do Campeonato Brasileiro de Canoas Havaianas, domingo (dia 21) em Ilhabela, no litoral norte de SP. A disputa, a 3ª do ranking 2003, vai reunir atletas de vários estados, incluindo os melhores atletas de provas de aventura do País, com grande experiência internacional.
Na categoria mista, onde é obrigatória a participação de metade dos remadores (três) do sexo feminino, a rivalidade é grande. Formada desde que a categoria foi criada, a PBL busca a sua 1ª vitória. O time mostrou no Campeonato Paulista que está forte e com chances de superar a grande cotada, a Mitsubishi/ Paulistano/ Quasarlontra, e a campeã brasileira de 2002, a Paulistano/ Newcad/ Memorial.
“A união que temos hoje é muito importante. A amizade faz a força. Estamos treinando muito, com dedicação e sem a cobrança que existia antes. Então, temos prazer em competir e isso faz a diferença. Se vamos superar essa ou aquela equipe vai depender muito do estado de espírito no dia, mas vamos para vencer. Determinados a remar forte”, ressalta o capitão da equipe, Alex Reis.
Entre os destaques do time estão as Cláudias Paiva e Pereira e a experiente atleta de aventura Ariane Malohva. “A animação é marca registrada da nossa equipe. Estamos com um astral muito bom e isso conta muito durante uma prova, principalmente uma que tem um desgaste físico grande”, ressalta Cláudia Paiva. Além da categoria mista, a competição terá a disputa masculina. Três equipes aparecem com boas chances.
Atual bicampeão nacional, o Paulistano compete com um time mesclado entre remadores experientes e novos talentos. A Brucutus, de Bertioga, também é uma das equipes mais antigas da canoa havaiana e conta com atletas bem treinados. A Kanaloa/ Truzz, de Florianópolis, revelação na etapa passada, acredita que a experiência da outra disputa, possa dar mais força para o time remar mais forte.
A prova está marcada para começar às 9h na praia do Perequê, com a categoria amadora, que vai remar 10 km. Às 10h30 está prevista a largada das equipes profissionais, que terão um percurso de 38 km. Na prova será permitido o revezamento de atletas. As substituições serão feitas em praias determinadas pela organização e os remadores alternates largarão junto com as canoas e irão até os pontos de trocas pedalando por trilhas, dando um perfil de aventura à disputa.
A canoa havaiana tradicional conta com seis remadores, que têm de trabalhar em conjunto. A remada em sincronia é fundamental para que a embarcação tenha um bom desempenho. Além da remada forte, o time precisa contar com um bom leme (remador responsável pela direção da canoa). Produzidas em fibra de vidro, elas são longas e 14 metros, com apenas 50 cm de largura. Contam com um estabilizador lateral (chamado de ama), fixado por dois suportes (os yakos), que atua como catamarã.
NOVIDADES - No final de semana, os atletas poderão conhecer o novo modelo de canoa havaiana, a OC1, para uma pessoa. Outro lançamento será o remo ergométrico, um dos aparelhos mais completos na área de fitness, que simula todo o movimento do remo clássico, possibilitando criar competições indoor, já batizada de “paddling”. Os dois equipamentos estarão à disposição dos competidores e interessados para testes.
“A OC1 vai ser uma loucura. A canoa havaiana chegou há pouco mais de três anos ao Brasil e já se firmou entre os atletas que gostam de aventura. Agora, vamos ter essa novidade, que deve atrair mais adeptos ainda. O paddling também vai chamar a atenção, porque os atletas têm a sensação de estar remando, com todas as variáveis possíveis”, destaca Fábio Paiva, um dos maiores responsáveis pelo desenvolvimento da modalidade no Brasil.
A prova é uma realização da Associação Brasileira de Canoas Havaianas (Abracha), com organização da Canoa Brasil e patrocínio da Opium Fiberglass. Apoio da Prefeitura da Estância de Ilhabela, Sabesp, Tribo dos Pés e Prorider.
16 Dez 2003 - 10h19 | General |
