No total, o circuito terá seis etapas, todas na região metropolitana de Santos, nas categorias OC6 masculina, mista e feminina e OC1. Os campeões do ranking ganharão a inscrição para o Rio Waa, disputa internacional da modalidade realizada no final do ano no Rio de Janeiro. Já o clube que somar mais pontos ganhará uma canoa OC1.
Na etapa de abertura, as disputas de OC6 (seis remadores) serão realizadas na parte da manhã, tendo cinco quilômetros de percurso, com largada na Ponta da Praia, contorno próximo ao Canal 3 e chegada próxima ao Aquário Municipal. A OC1 (individual) terá as regatas na parte da tarde, com 500 metros de trajeto.
Ivan Storti / FMA Notícias |
O Circuito terá a 2ª etapa dia 2 de abril, novamente em Santos. Na sequência, Bertioga, dia 8 de maio. A 4ª fase está marcada para o dia 25 de junho na praia santista. No dia 4 de setembro será a vez da disputa em São Vicente e, fechando o Circuito, a prova em Guarujá, dia 12 de novembro. Mais informações com Rodolfo Neumann Neto pelo telefone (13) 9708.0791 ou pelo e-mail neumann74@hotmail.com.
Início foi na Polinésia - Os outriggers têm mais de 3 mil anos de história e foram usados como meio de transporte na Polinésia, sendo responsáveis pela colonização das ilhas do Pacífico, principalmente o Havaí. Os barcos eram extremamente simples, funcionais e versáteis. Feitos com ferramentas rudimentares de pedras, ossos e corais, dois grandes pedaços de árvore eram unidos e ganhavam uma vela central, feitas de fibra de coco.
Recebiam o nome de Hokule'a e, apesar da aparência frágil, eram muito mais velozes do que as grandes caravelas dos conquistadores europeus. Outros barcos menores, com apenas um casco (um tronco) eram utilizados em travessias menores e transporte local. Eram as famosas canoas, que até os dias de hoje são utilizadas nos mares da Polinésia, no Havaí e têm estreita relação com a cultura do surf.
Atualmente, são usadas em competições por todas as partes do Mundo e também para pegar ondas, sobretudo nas ilhas havaianas, tendo sua história totalmente ligada ao surf. O pai do surf moderno, Duke Kahanamoku, era um exímio remador e aproveitava as épocas de pouca ou nenhuma onda no Havaí para remar.
No Brasil, essas canoas - também chamadas de havaianas ou polinésias - começam a fazer sucesso e estão no litoral paulista, fluminense, catarinense e até mesmo em Brasília, no lago Paranoá. Hoje, só o material de fabricação e, claro, as técnicas, mudaram. A fibra de vidro substituiu a madeira, em função à proteção ao meio ambiente, ganhando cores variadas.
Longas, elas medem 14 metros, tem apenas 50 cm de largura e um estabilizador lateral (chamado de ama), fixado por dois suportes (os yakos). Nesse esporte, o fundamental é o sincronismo, as remadas compassadas, para que a canoa tenha um bom desempenho. A embarcação conta com seis remadores e cada um tem uma função específica. O nº 1 ou voga (quem fica na frente), por exemplo, dá o ritmo do barco. Já o nº 6, ou leme (que fica na outra extremidade), é o responsável pela direção do barco.
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