Localizada em Minas Gerais, a Serra da Canastra possui mais de 200 mil hectares com campos rupestres, mata atlântica e cerrado. Ali está um dos mais belos cartões postais do Brasil: a cachoeira Casca D’Anta, com quase 200 metros, primeira grande queda do Rio São Francisco.
São esperadas mais de 50 equipes para a competição, com 227 km de percurso, onde as equipes, de quatro integrantes, terão que usar todo seu conhecimento técnico na prática de orientação por mapa e bússola, trekking, mountain bike, canoagem e técnicas verticais como rapel, tirolesa e ascensão em corda.
“Será um prova lindíssima e continuaremos a manter o nível técnico nesta etapa. Pensando no melhor para nossos atletas, vamos oferecer 2 jogos de mapas de alta tecnologia. A variação de altitude será no máximo de 600 metros, com subidas menos íngremes do que na etapa de Parati”, diz Julio Pieroni, Diretor de prova da Brasil Wild.
Oportunidade para iniciantes – Mesmo sendo uma prova de 227 km, a organização do evento dá todas as chances para que equipes iniciantes em provas longas ganhem experiência. O tempo máximo de prova será de 55 horas, ou seja, o dobro de tempo estimado para que as primeiras equipes completem o percurso (que varia de 28 a 32 horas ininterruptas). Além disso, o corte no meio do trajeto possibilita que os times mais lentos completem a prova passando pelas mais belas paisagens, mesmo percorrendo um caminho menor.
Além da prova ser realizada em um dos pontos turísticos mais bonitos do Brasil, os atletas ainda poderão desfrutar de uma grande festa de encerramento com direito a jantar. Será uma forma de aproveitar o feriado praticando esportes em meio a natureza e muita gente bonita.
“Queremos realizar o melhor circuito de corridas de aventura de porte médio do Brasil, oferecendo percursos diferenciados, seguros, com as mais modernas tecnologias disponíveis, e com a melhor premiação. Além disso procuramos cooperar com os municípios em potencial, para que se devolvam através do turismo de aventura”, declara Julio.
Monclair Cammarota, capitão da equipe Oskalunga Brasil Telecom, acredita que pelo fato de ser uma prova longa, com 227 km, o time terá que rever muitas ações com as quais já está acostumado por participar de muitas provas curtas. “Temos que rever nossa estratégia de corrida. Estamos estudando força, intensidade, tempo de chegada antes da prova e ainda precisamos melhorar nosso nível de navegação, pois estamos nos perdendo muito”, conta o atleta. O time não chegou a completar a 1ª etapa do circuito, realizada em março, em Parati, por alguns imprevistos que surgiram durante a prova.
Já a equipe Mitsubishi Salomon Quasar Lontra, uma das mais conhecidas no Brasil e especialista em provas longas, usará a Brasil Wild também como um treinamento para o Mundial de Corrida de Aventura da Nova Zelândia, competição da qual irá participar no fim do ano. “Acredito que na Brasil Wild todas as equipes precisarão dosar o ritmo, administrar o sono e se preparar para uma ou duas noites, além da navegação, que deve exigir bastante”, diz Rafael Campos, capitão e navegador da Quasar.
Mais informações: www.brasilwild.com.br
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