Clight Salomon Atenah e Oskalunga Brasil Telecom vencem a segunda etapa do Brasil Wild
No feriado de Corpus Christi, 40 equipes representando os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espirito Santo, Goiás e o Distrito Federal, estiveram presentes na largada da segunda etapa do Circuito Brasil Wild 2005.
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Foram 234 km de percurso pela região da Serra da Canastra, divididos nas modalidades de orientação, trekking (37 Km), mountain bike (138 km), técnicas verticais (tirolesa, rapel e ascensão) e canoagem (59 Km). A entrega dos kits e de toda a documentação aconteceu na cidade de Franca (SP) e na manhã da quinta feira (26/05), toda as pessoas envolvidas na corrida se deslocaram para Peixoto (MG), onde aconteceu a largada.
Assim como na primeira etapa, as equipes receberam dois jogos de mapas, possibilitando que dois atletas navegassem durante a corrida. Mas diferente da etapa de Paraty, dessa vez as equipes tiveram em mãos um jogo de mapas com as fotos aéreas e outro no padrão do IBGE, deixando para cada navegador escolher a melhor opção.
Depois de muita chuva no começo da semana, São Pedro acalmou e nenhum pingo d'água caiu durante toda a corrida, o que foi bom para todo mundo. Se tivesse chovido, com certeza os carros pequenos não chegariam em algumas áreas de transição.
Com os ducks já na água, ao sinal da largada as equipes partiram remando pelo Rio Grande em direção ao PC1. No meio do caminho as equipes se dividiram e apenas uma dupla seguiu para a cachoeira formada pelo Ribeirão do Castelhano. A liderança nesse começo de corrida estava com a equipe Mitsubishi Salomon QuasarLontra, seguida pela Selva NSK Kailash, clight Salomon Atenah e Telexpo Eco2.
As equipes então se reencontravam e seguiam de volta para a largada, onde os apoios deixaram as bicicletas prontas para a segunda perna da prova. Nesse trecho, logo na primeira descida, a atleta Flavia Tumang, da equipe Aroeira Competition, se descuidou e sofreu uma queda de bicicleta. Com a suspeita de fratura no braço a atleta foi obrigada a sair da corrida.
As primeira equipes começaram a chegar na segunda área de transição nas primeiras horas da noite. Atenah e QuasarLontra chegaram quase juntas e rapidamente saíram para o trekking. A maior parte das equipes de apoio passariam ali a primeira noite de corrida e enquanto alguns começavam a esquentar a água para fazer o tradicional macarrão, um cheiro de carne começou a se espalhar por toda a área de transição.
Ali no canto, um pouco distante da concentração das equipes mais conhecidas, os apoios da equipe Os Panga armaram uma pequena churrasqueira e começaram a fazer um churrasco para seus atletas. Depois de prontos os espetos foram guardados e mantidos quentes para quando a equipe chegasse pudesse se alimentar.
Depois de 10 km de trekking as equipes fizeram um curto trecho de mountain bike até o início da segunda perna de canoagem. As equipes sofreram muito remando na madrugada gelada.
No dia seguinte a equipe QuasarLontra teve a gancheira de uma das bicicletas quebrada entre os PC's 8 e 9. Sem condições de pedalar a equipe optou por desistir, mas mesmo assim tiveram que empurrar e carregar a bicicleta por cerca de 30 km até encontrar o pessoal da organização.
A disputa entre os primeiros lugares passou a ser entre a Atenah (SP), Oskalunga (DF), Cosa Nostra/Caverá Mormaii (RS) e Selva (SP).
Durante a segunda noite a equipe Selva se perdeu e acabou não encontrando o PC12 e sem muitas opções, resolveu se dirigir para a chegada.
Depois de 33 horas as equipes Clight Salomon Atenah e Oskalunga Brasil Telecom cruzaram juntas a linha de chegada na pequena cidade de São João Batista do Glória.
A Atenah correu com uma formação diferente. Pela primeira vez a equipe estava composta por três homens: André Iervolino, Luciano Junqueira e Zé Pupo, além da atleta Silvia Guimarães. A equipe Oskalunga contou com a presença de Sergio Zolino, que se juntou a Monclair Cammarota, Guilherme Pahl e Fernanda Maciel.
“Para nós foi uma coisa muito boa! A sinergia das pessoas fez com que as duas equipes se sagrassem campeãs. Se gastássemos muita energia competindo uma contra a outra, de repente nem teríamos chegado”, afirmou Monclair, capitão da Oskalunga.
“Uma equipe era melhor na canoagem e a outra na bike; isso equilibrou as forças e conseguimos seguir juntas”, contou Silvia Guimarães, a “Shubi”, capitã da Atenah.
O critério de desempate da competição era o cumprimento do projeto social (doação de quatro latas de leite em pó em determinado ponto do percurso). A equipe Atenah não cumpriu o mesmo, no entanto a equipe Oskalunga decidiu não usar deste direito. A direção da prova homologou o posicionamento da equipe Oskalunga e conseqüentemente sacramentou o empate entre as duas equipes, as quais dividirão a premiação e os pontos para o ranking da primeira e segunda colocação.
Classificação Final
1 - Oskalunga Brasil Telecom
1 - Clight Salomon Atenah
3 - Cosa Nostra/Caverá Mormaii
4 - Na Trilha / North Brasil / Mercedes Benz
5 - Bravo Adventure Team
6 - Tatus
7 - Telexpo Eco2
8 - Curtlo Lobo Guará
9 - Se não aguenta bebe leite - By Japão
10 - Adventure Gears
11 - Trotamundo/Parceria BH
12 - Minas Explorer
13 - Pata da Cobra - 4xtreme
14 - Senta a Púa / Ironman Sunglasses
15 - Atemi
16 - Goibada Power
17 - FAAP Aventura
18 - Phaternon
19 - Aventure-se IG / Tatanka
20 - Dageraes / Real Ibiza / Alicerce
21 - Sem pressa Carambola
Mais informações: www.brasilwild.com.br
31 Mai 2005 - 11h20 | sudeste |
