A equipe QuasarLontra surgiu da união de 2 equipes: Quasar e Lontra Radical. Até o início de 2001 as duas equipes sempre disputaram as primeiras colocações nas principais corridas de aventura do Brasil. A Quasar foi campeã da EMA 99 e conquistou o 4º lugar na EMA 2000. A Lontra Radical foi vice nos dois anos. A Lontra por outro lado ganhou o antigo Circuito Brasileiro de Corrida de Aventura 2000, enquanto a Quasar foi vice-campeã...
Rafael e Victor, capitães das equipes, já haviam corrido algumas provas juntos e obtiveram bons resultados. Em meados de 2001 decidiram unir forças com o intuito de formar uma equipe mais forte ainda e que tivesse condições de representar bem o Brasil em competições no exterior. Unidos, correram a EMA 2001 Amazônia e conquistaram o 2º lugar, ficando atrás da finlandesa Nokia, que posteriormente viria a ser campeã mundial. A partir de então a equipe decidiu transformar-se em uma única equipe, a QuasarLontra.
Os atltetas que vieram da Quasar são: Rafael Campos, Marina Verdini e Fabrizio Giovannini. Da Lontra vieram Victor Lopes e Luiz Antonio Barbosa. A equipe em 2002 conseguiu diversos resultados expressivos e pensava então em buscar competições fora do Brasil. Decidiram então participar do Eco-Challenge com o objetivo de conseguir o melhor resultado de uma equipe brasileira em toda a história da competição. A equipe foi às Ilhas Fiji e voltou com a missão cumprida: o 12º lugar naquele que foi considerada a edição mais difícil do Eco-Challenge.
Em 2004 a equipe sentiu a necessidade de ter mais pessoas para que pudessem revezar entre si e o atleta Vinicius Mori foi convidado a integrar a equipe. O atleta se integrou perfeitamente e inclusive fez parte da equipe vencedora do Ecomotion Pro 2004. Este ano, a Adriana Piascek também foi convidada a integrar a equipe, o que ocorreu com grande êxito. Ela fez parte da formação que venceu o Adventure Camp São Bento do Sapucaí (2005).
Ao contrário do que muitos pensam, a Mitsubishi Salomon QuasarLontra é uma equipe semi-profissional, isto é, nenhum dos atletas vivem exclusivamente dos patrocínios. Cada um possui suas atividades profissionais paralelas, mas certamente dedicam muita energia nas corridas de aventura. Mas para viabilizar a participação nas principais corridas de aventura, cada integrante age de maneira profissional, gerando o máximo de retorno possível para seus patrocinadores.
Como começaram no esporte
Rafael Campos - "Descobri o esporte quando li sobre o primeiro Eco-Challenge, em 1996, no jornal. Quando foi realizado o primeiro EMA no Brasil, acompanhei a prova, pois o Admir, que trabalhava comigo no Exército, navegou pela Lontra radical. Em 1999 decidi me preparar e participar do EMA. Conheci a Gabi (Gabriela Carvalho) e o Guido em um curso de canoagem e decidimos formar uma equipe com o objetivo de terminar o EMA99. Vencemos, o que me deu ânimo e vontade de me dedicar cada vez mais às competições. A primeira prova foi muito sofrida. Fizemos algumas besteiras, mas que me ensinaram muito. Terminei a prova transformado: algo aparentemente impossível de se fazer, nós conseguimos. E foi pela união, força e sinergia de todos da equipe. O desconforto causado pelo desafio é muito grande, mas a sensação de tê-lo vencido, é muito boa, e para mim recompensa todo o sofrimento e privação ao qual temos de nos submeter.
Com as corridas de aventura, pude cada vez mais me conhecer, conhecer as pessoas e conhecer locais inimagináveis. E assim perceber o quão pequenos somos, e ao mesmo tempo descobrir o que realmente temos de dar valor em nossas vidas."
Marina Verdini - "Faço corrida de aventura porque representa o verdadeiro espírito da liberdade, do conhecimento.Entre todos os motivos, o principal é conhecer novos lugares e culturas,em companhia de amigos queridos. Aprender a se relacionar cada vez melhor com as pessoas, dar mais valor à vida e a tudo que ela representa. Enfim, é estar perto de Deus. Descobri o esporte em 99, quando fui ver a chegada da EMA, e logo me apaixonei. Em 2000 corri minha primeira prova ao lado do "Alemão"(Harald) e Jean.. completamos em último.. e nunca mais parei, até conhecer o Rafa e integrar a QuasarLontra, minha equipe do coração.
Fabrizio Giovannini - "Dá para fazer uma lista enorme de motivos do porque "correr aventura": para conhecer lugares novos e pouco explorados, pela companhia dos amigos, pelos treinos, pelo esporte, pela adrenalina... Mas o que acho mais importante é que, em um mundo cheio de futilidade e mediocridade, as corridas de aventura nos levam a reduzir a vida ao quase essencial, nos ajudam a entender o que realmente importa e, assim, nos fazem mudar para melhor. Descobri as corridas de aventura depois de dois Ironman.
Estava procurando alguma coisa mais desafiadora, mais intensa. Mas o início foi cheio de idas e vindas. Corri o EMA 98 (Equipe Vila Romana-Timberland). Apesar de termos começado bem, desistimos na 1ª noite. Achei o esporte uma loucura e decidir ficar no triatlo. Mas em 2000 o Said (Equipe Reebok-Endurance) me convidou para correr com sua equipe o ELF A.A. Nordeste. Foram 11 dias duríssimos, mas que valeram a pena: os lugares, atravessar três estados. Fomos a melhor equipe brasileira "disparado". Mesmo assim achei melhor largar o esporte porque vi que era uma loucura mesmo. E grande! Em 2001, porém, a Quasar - formada pelos incríveis Rafael, Said e Marina - me convidou para correr e o resto é história."
Vinicius Cruz - "Conheci o esporte através da TV num programa que mostrava a EMA 99. Achei um esporte atrativo pois envolvia várias modalidades que eu não praticava mas sempre tive vontade de aprender. Montei uma equipe onde nunca ninguém havia participado de algo semelhante... nossa meta era simplesmente terminar a prova. Mais do que terminar a corrida, percebi que o esporte era muito mais do eu esperava. Acho que depois disso encontrei o que eu realmente gostava de fazer: um esporte que envolvia superação de limites físicos e pisicológicos. Passei a me conhecer melhor, trabalhar em equipe, ver como é importante o esporte e o contato com naturaza para o equilibrio das pessoas, enfim conheci muita gente legal que hoje são grandes amigos e parceiros para qualquer roubada."
Treinamento - Em virtude de nem todos morarem na mesma cidade e cada um ter seus horários de trabalho, familia, etc. não é comum treinarem sempre juntos. Mas um treino por semana reunindo ao menos 3 da equipe sempre acontece, seja correndo, remando ou pedalando. A equipe tenta uma vez por mês realizar um treino mais longo, com 4 ou 5 da equipe juntos. O que é sempre feito, antes e depois das principais e maiores corridas de aventura que a equipe participa, é se reunir e ficar horas discutindo, conversando, acertando detalhes para aquela prova ou buscando melhorias e acertos para as futuras.
Em média, cada um treina corrida de 3 a 4 vezes por semana, bike 3 x por semana e remo 2 vezes por semana, e dependendo do período do ano, fazem musculação (2 vezes por semana). Um dia de descanso é fundamental. Para otimizar o tempo, Fabrizio, e às vezes Rafael, pedalam na cidade entre os compromissos.
Escolha das prova - "De 3 anos para cá, precisamos ser mais criteriosos nas competições que nos propunhamos a participar, pois o número de competições tem aumentado cada vez mais. Nosso principal interesse está nas corridas de aventura de longa duração (400km ou +), onde realmente somos testados ao limite, as provas são mais técnicas e os fatores como estratégia, sono, relacionamento da equipe são de gande importância." explica Rafael. "Mas mais do que 2 ou 3 provas desta por ano, além de serem muito caras e demandarem de muito tempo, também demandam de um bom tempo de recuperação para o corpo. Portanto, decidimos inicialmente quais provas grandes iremos participar."
A equipe procura provas que tenham um grande grau de dificuldade, alto nível das equipes internacionais que participam, buscando assim uma maior competitividade e aprendizado. Outros fatores são a credibilidade do organizadores e os custos necesários para a participação (inscrição, passagem, hospedagem e alimentação). Premiação e divulgação na mídia também é levada em consideração.
Definidas as provas longas, onde toda a energia é focada, a equipe passa a escolher as provas menores, que servem como treino, preparação, teste de equipamentos e estratégias e até de novos atletas. O interesse é de fazer sempre um circuito completo, e não provas de diversos orgaizadores.
Rafael Campos, 28 anos Oficial da reserva do Exército Formado em Administração de Empresas Promove treinamentos comportamentais ao ar livre para executivos, pela IDEAL-Treinamento corporativo |
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Marina Bianca Verdini, 29 anos Formada em Esporte. Personal trainer e professora da academia Reebok Club |
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Fabrizio Giovaninni, 40 anos Empresário industrial a mais de 17 anos. Professor universitário e está fazendo doutorado atualmente em Administração de empresas |
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Victor Teixeira, 46 anos Advogado |
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Vinicius Cruz Administrador Possui loja do ramo de brindes e organiza provas de enduro a pé |
Para conhecer melhor a equipe, visite: www.quasarlontra.com.br
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