Saiba como foi a Trilhabrazil Adventure Race em Embu-Guaçu

Por Pablo Bucciareli - 21 Jun 2005 - 19h05

Domingo, dia 12 de junho, atletas de São Paulo, formando duplas masculinas e mistas, participaram da 1.ª etapa da Trilhabrazil Adventure Race, largando da cidade de Embu-Guaçu. A prova teve percurso de 40 km, exigindo dos aventureiros habilidades nas modalidades: orientação por bússola, mountain biking, trekking, canyoning (trekking em rio), natação, técnicas verticais (tirolesa) e provas especiais (comando crawl).

A Trilhabrazil, conhecida por organizar a Copa Paulista de Trekking de Regularidade, abriu assim um novo caminho para aqueles que se interessam em se iniciar nas Corridas de Aventura.

A adrenalina já começou na largada, quando 17 duplas iniciaram o primeiro trecho de mountain biking a partir do centro de Cipó-Guaçú, com aproximadamente 15 km de percurso. Desde o início, a dupla Os perdidos Energia Vital liderou, com a dupla da Trópicos na cola.

A prova contou com a participação de um inglês que vive no Brasil há quase 6 anos, e se apaixonou pela modalidade aqui, em terras brasileiras. Robert Hewett está voltando para o Reino Unido, e junto da Trópicos veio prestigiar o evento voltado para iniciantes. Acabou em 2.º lugar, e disse que achou a região escolhida muito preservada. "Não imaginava encontrar tudo isso dentro de São Paulo", comentou em seu português esforçado.

Depois da bike, os corredores entraram numa floresta fechada de Mata Atlântica, com 10 km de percurso em trekking, e algumas surpresas. Os atletas teriam que nadar cerca de 80 metros, atavessando um lago, e dividir a dupla, para realizar uma tirolesa, de 90 metros de extensão, e a prova especial. A surpresa seria a etapa de comando crawl, que exigia habilidade nos braços, e trabalho em equipe. Ao final, os atletas poderiam receber ajuda do seu companheiro, sendo puxados por um cabo de resgate conectado à cadeirinha. Sinistro!!, foi o que muitos atletas disseram ao final.

Mas, as corridas de aventura são assim mesmo, uma mistura de força física, estratégia, leitura de mapa e sinergia na equipe.

Em seguida, ao final do trekking, os atletas entrariam num pequeno braço de rio, com águas límpidas e frescas. O chamado canyoning foi cumprido rapidamente pelos líderes, Equiperdidos e Trópicos, e o pelotão de corredores prosseguia na escuridão da mata fechada, conforme o dia ia avançando. Esse trecho exigiu maiores cuidados dos atletas, pois haviam muitas pedras, galhos e troncos, que deixaram algumas marcas na galera. Mas, a galera mostrou que tinha couro duro, e passou por mais esse trecho, voltando para a área de transição, já no PC 7.

Ao pegar as bikes, as duplas seguiram para os últimos 15 km, e fecharam a prova na Praça Central de Cipó-Guaçu.

O PC 8, entitulado de "escondidinho", foi o mais difícil, pois exigia atenção, num trecho de ruas que formava um labirinto, já numa região mais habitada.

Ao todo foram 17 equipes que completaram todo o percurso, sem nenhuma desistência. Apenas duas duplas terminaram incompletas. Parabéns a todos os competidores, e já têm data marcada para a próxima aventura. Será no início de outubro, em Morungaba ou São Sebastião.

A organização da Trilhabrazil gostaria de agradecer à Nautika, Mundo Terra Adventure Store, Prefeitura de Embu-Guaçu , Expedição Chauás e a todos os atletas.

Para ver o ranking completo, fotos da prova e informações sobre a próxima etapa, acesse: www.trilhabrazil.com.br

Pablo Bucciareli
Por Pablo Bucciareli
21 Jun 2005 - 19h05 | sudeste |
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