O Brasil sediou pela segunda vez o mundial de corrida de aventura, AR World Championship, e desta vez o local escolhido foi o Pantanal, região centro-oeste do país e na fronteira com a Bolívia.
Muitas notícias foram publicadas e podem ser encontradas no site oficial - www.arwcpantanal.com - e nas redes social, por isso vamos tentar fazer um resumo por meio de fotos ao invés de re-contar as estórias.
A prova foi muito exigente e de acordo com Natha Fa'avae, capitão da campeão Seagate, foi uma das provas mais difíceis que participou. O calor e a falta de água no começo da prova, e a abundância dela e diversas opções de caminho na metade, fizeram com que apenas 5 equipes entrassem - e saíssem - no trecho crux da prova, onde os atletas percorriam um longo trecho alagado, típico do Pantanal.
Créditos das fotos para Alexandre Cappi, Alexandre Socci, Murilo Mattos e Wladimir Togumi.
Corumbá foi a cidade-sede do evento. Todas as atividades pré-prova - verificação de documentação, pagamentos, checagem de equipamentos - foram concentradas no SESC
Cerimônia de abertura com apresentações do projeto Moinho Cultural
De um lado, equipamentos sendo embarcados em navios da Marinha...
... e do outro, carregados em caminhões do exército.
Primeira parte do projeto social, com entrega de livro no Moinho Cultural
Briefing técnico
Atletas embarcam em um dos três navios da marinha para a viagem de 12 horas até Jatobazinho, local da largada
Deck serviu de base para a plotagem dos mapas ...
... assim como o refeitório dos navios. Com direito a pausas para que os tripulantes pudessem jantar.
No Leverger, o comandante reuniu os participantes para dizer algumas palavras.
Enquanto os navegadores trabalhavam nos mapas, atletas e tripulação assistiam ao jogo de Brasil x Argentina na TV. Isso até nos distanciarmos de Corumbá e o sinal começar a sumir quando a seleção brasileira se aproximava do gol adversário. Os últimos sons foram "Olha o gol! Olha o gol! shhhhhshhshshshs" e a imagem sumiu.
De manhã, os navios já estavam ancorados em Jatobazinho
Com um mapa-mundi em mãos, Frederico Gall (Lico) mostrava para as crianças do projeto Jatobazinho (Instituto Acaia) os países das equipes presentes no ARWC. Até seu companheiro de equipe Ruben Manduré lembrar que tinha uma equipe da Estônia e ninguém saber apontar o local no mapa e tirar risos dos atletas (pelo menos daqueles que entendem espanhol).
Disputas entre os alunos do projeto foram improvisadas pelos próprios atletas enquanto esperavam pela largada.
Segunda parte do projeto social, com entrega de mais livros para o projeto Jatobazinho
Proteção do sol para o pés
Ducha para resfriar o corpo pouco antes da largada
Largada!
Para começar, rio Paraguai acima
Seagate termina a primeira canoagem
Calor foi um dos principais desafios da corrida. Nathan Fa'avae se refresca em um torneira na Fazenda Santa Tereza, local do PC3
Integrantes da Peak Performance também aproveitam as torneiras da fazenda para baixar a temperatura do corpo
Atletas aproveitaram a estrutura do local para tratar dos pés antes de continuar o trekking
Comida, muita comida. Os participantes tiveram um banquete à disposição no PC3. Mas o que muitos queriam mesmo era água gelada.
Rafael Melges e Rafael Campos, QuasarLontra, se arrumam e se alimentam na Fazenda Santa Tereza
Bolhas nas mãos logo na primeira canoagem.
Hora de remar novamente, desta vez nos pack raftings
Mikael Lindnord pronto para remar seu pack rafting
Ruben Manduré e Frederico Gall inflam suas embarcações individuais.
Diferentes embarcações foram utilizadas e isso influenciou muito na velocidade
Serra do Amolar, um dos primeiros grandes desafios da prova. A Seagate terminou a travessia em 22 horas.
A falta de água na serra do Amolar foi enfrentado por todos e se hidratar e baixar a temperatura do corpo eram prioridades
Depois de um trekking interminável, de volta aos caiaques, desta vez descendo o Rio Paraguai
Depois da falta de água, abundância no trekking seguinte
Apenas 5 equipes fizeram a segunda etapa de pack rafting. A equipe GodZone saiu para a seção e retornou, dizendo ser impossivel completá-la pelo tempo acima do estimado e por não ter comida suficiente. As equipes restantes não puderam prosseguir e tiveram que esperar no PC17.
As equipes foram transportadas de avião do PC17 para o PC20, de onde continuaram na prova.
Depois de andar e remar muito, finalmente os atletas pegaram suas bicicletas
Rapel no morro do Urucum
Equipe Merrel Adventure Team volta do rapel no morro do Urucum
Impressionante foto de Alexandre Cappi no alto do rapel
Sarah Fairmaid teve o eixo de sua bike nova em folha quebrado no meio da prova. Um graveto foi utilizado como improviso.
Para finalizar a corrida, canoas caiaçaras em direção à chegada.