Sucesso há muito tempo na Europa, nos últimos anos o trail running têm se tornado uma febre mundial e no Brasil não poderia ser diferente. Por aqui esse tipo de prova recebe nomes diferentes como corrida de montanha, corrida rústica, corrida cross-country e dependendo do tamanho do percurso, ultramaratonas ou ultra-trails. Outra variação é utilizada em relação ao desnível da prova, onde um dos exemplos é o sky running.
Como a maioria dos percursos são mistos (estradas, trilhas, praias), definir o nome certo exige uma matemática complicada para saber o quanto de cada terreno existe em um determinado percurso.
Aqui no Adventuremag utilizamos comumento os nomes corrida de montanha e trail running, independente de terreno e desnível. Talvez não seja o certo, mas facilita a identificação da modalidade pelos visitantes e participantes das provas. Temos percebido também uma confusão em relação às corridas de aventura, que é um evento multiesportivo, mas isso já foi assunto de outro texto (clique aqui para ler).
E para entender um pouco o esporte, nada melhor que compilar alguns dados. As informações abaixo foram definidas com dados de provas realizadas em território nacional no ano de 2014. São de diferentes organizadores, Estados, formatos de prova, nível social dos participantes e terrenos. Vale destacar que não são números absolutos e deve-se considerar apenas como uma amostra do mercado de trail running.
Provavelmente alguns dados não serão novidade para os organizadores, que possuem as ferramentas necessárias para obter tais informações. Ou pelo menos deveriam.
Dentre os pontos curiosos ao fazer esse levantamento chamou a atenção a grande quantidade de percurso oferecidos. No total foram 39 distâncias diferentes, muitas variando apenas 1 quilômetros para mais ou para menos. Não acho que isso seja ruim, porque diferente de corridas de rua, montar percursos em meio à natureza algumas vezes exige adaptações para manter uma proposta de desafio a ser oferecido aos participantes. Por outro lado, é importante que o organizador informe com antecedência aos atletas para que estes se preparem adequadamente.
Outra curiosidade, esta um pouco mais complicada para demonstrar dados, foi encontrar 56 faixas etárias diferentes. A grande maioria das organizações trabalham com as mesmas faixas, mas uma ou outra prova acaba utilizando variações, criando sobreposições impossiveis de serem mescladas numa faixa padrão.
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