O auditório do CAP - Clube Alpino Paulista - lotou para assistir a palestra de Fernanda Maciel sobre seu recorde mundial de subida e descida do Aconcágua. A atleta e empresária narrou toda a estória por trás do desafio, as dificuldades e perigos na subida e descida e sensação de estar no topo da montanha mais alta fora do Himalaia e mais alta das Américas.
Fernanda também relatou que nem sempre tudo é sucesso e é preciso lutar pelos seus sonhos. Antes desta conquista, ela tentou o recorde outras duas vezes e em suas palavras, fracassou, mas não desistiu. "Sua preparação mental não pode falhar nunca, é preciso ter foco 100%. Se você tem um sonho de subir uma montanha ou ir para alguma prova, põe a foto ali e começa a olha com carinho, começa a entrar nesse mundo e nesse sonho."
São dois percursos que podem ser registrados no Aconcágua: a partir da porta do parque e a partir do acampamento base. A sua primeira quebra de recorde aconteceu a partir do acampamento base e todos à sua volta diziam que isso já seria suficiente. "Meu patrocinador dizia 'Fernanda, volta para casa que queremos você viva'. Minha familia dizia, 'Fernanda volta para casa'. Meu irmão dizia, 'Fernanda, você tem que trabalhar''.
Ela voltou para seu escritório no Brasil e após 10 dias surgiu uma "janela", um momento em que o clima melhorou e os ventos diminuiram de 110 Km/h para 50 Km/h. Sem demora - e contra sua familia, amigos e até mesmo seu patrocinador - Fernanda Maciel pegou um avião e voltou para o Aconcágua.
Resultado: a quebra do recorde mundial a partir do portão do parque e primeira mulher no mundo a conseguir o feito.
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